Mais um ato de violência chocou o município de Ouro Preto do Oeste e Região, o assassinato brutal da jovem Larissa Victória que trouxe comoção, dor, revolta e indignação pela brutalidade do crime. Uma vida que foi tirada ainda na juventude em decorrência de estar na condição de MULHER.
Sabemos que a violência no Brasil não escolhe gênero, no entanto, ignorar que a violência contra a mulher atinge patamares jamais vistos é no mínimo imprudente, irresponsável e de caráter colaborativo com a própria violência. Consideramos toda e qualquer forma de violência inadmissível, mas exigimos das autoridades competentes ações eficazes no combate a violência contra as mulheres, além de exigirmos o maior rigor em casos classificados como FEMINICIDIOS.
Não podemos continuar aceitando que vida de mulheres sejam ceifadas por ciúmes, preconceitos ou quaisquer outros os quais demonstram que mulher é propriedade de alguém. Nós todas, pedimos e conclamamos as autoridades, em especial As Policiais responsáveis pelo inquérito, Ministério Público responsável pela acusação e principalmente, o Poder Judiciário guardião das leis, que façam o que estiver ao alcance para punir os responsáveis com o maior rigor possível.
Os tempos sombrios da idade média já foram deixados no passado, no entanto, velhas práticas ainda persistem. O patriarcado, responsável por parte desta cultura de violência contra mulheres é ainda nos dias de hoje praticado e adorado por parte significativa de nossa sociedade, devemos, com exemplos práticos que punam eficazmente indivíduos que insistem na prática de crimes hediondos como o que presenciamos em nossa comunidade.
Assinam a Nota:
Charlene Alessandra (SINTERO)
Soeli Mageski (STPMOP)
Maria Andrade (Coletivo de Mulheres PT|RO)