O Seminário de Combate ao Racismo da CNTE foi encerrado, no sábado (4), com uma plenária na qual foi apresentada a “Carta Negra”. O documento que foi aprovado pelos trabalhadores e trabalhadoras em educação, presentes no evento, afirma que eles irão permanecer em marcha pelo bem viver, pela democracia, pela igualdade racial, pela vida da juventude negra, pelo estado laico, pela liberdade religiosa, por uma educação antirracista, antissexista, antiLGBTfóbica, antimachista e pela superação das desigualdades.
Também foram realizadas oficinas simultâneas, para apresentar estratégias e ferramentas de combate ao racismo por meio da educação. Entre os temas estavam “Comunicação e expressão/diálogo antirracista: como fazer?”; “Literatura: contar e cantar histórias pra vencer o racismo”; “Da menina bonita do laço de fita às Tranças de Bintou” e “Instrumentos Musicais: uma nova leitura pra combater os preconceitos na escola”.
Para o professor em Educação de Jovens e Adultos da Rede Municipal de Ensino de Goiânia, Delmo da Silva, que ministrou a Oficina sobre instrumentos musicais, “usar a música como uma forma de liberdade de expressão e como uma visão de mundo é uma ótima ferramenta de combate ao racismo, dentro das escolas”.
“Eu acredito que a arte é a salvação de tudo e usar a música e a contagem de histórias como recursos no ambiente escolar é fundamental para mexer com a cabeça dos alunos e fazer com eles revejam seus próprios conceitos, ressaltou a professora pós-graduada em Arte, Madu Costa, que foi palestrante da oficina “Literatura: contar e cantar histórias para vencer o racismo.
A minuta com as sugestões apresentadas foi lida e aprovada pelos participantes. Agora o documento final será encaminhado à CNTE.
Pelo Sintero esta participando a Secretaria de Gênero e Etnia Rosenilda Ferreira de Souza Silva e pela CUT a Secretaria de Combate ao Racismo Rosimar Nunes dos Santos.
Leia a “Carta Negra” na íntegra.
Fonte: Assessoria