A crise sanitária instalada com o surgimento do coronavírus constrange o Governo Bolsonaro ante a necessidade de cuidar dos pobres brasileiros, demonstra que existem dúvidas em ser célere para atender os trabalhadores informais antes apresentados como troféu na política de geração de emprego.
O Congresso Nacional aprovou a Renda Básica emergencial no valor de R$ 600 reais, valor três vezes maior ao que governo queria de R$ 200 reais. Porém a demora em liberar os recursos para pagamento aos trabalhadores informais fez com que a procura se intensificasse junto à Caixa Econômica Federal e com isso tem provocado aglomerações, expondo os trabalhadores bancários ao contágio, que já contribui para o aumento do número de mortes pelo COVID-19, cinco bancários: em Brasília, São Paulo, Espírito Santo e Bahia, bem como, os trabalhadores beneficiários da renda emergencial.
A pandemia também é usada para aprofundar a retirada de direitos, extinguir empregos, um exemplo é a MP 927/2020, sendo vista como oportunidade para enfraquecer as instituições de representação dos trabalhadores na medida em que permite acordos individuais entre patrões e empregados e, nega a intermediação dos Sindicatos. Incrédulo em adotar a quarentena, o Governo Bolsonaro foi ágil ao liberar recursos na ordem de 1,2 trilhões de reais para assegurar a liquidez dos bancos, porém, age a passo de tartaruga quando o assunto é atender a população mais vulnerável: trabalhadores informais, assalariados e desempregados para que se mantenham em isolamento social e seguros.
Para enfrentar a crise sanitária a Frente Brasil Popular defende que toda e qualquer medida passa pelo Fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde), com liberação de dinheiro para aquisição de equipamentos de proteção individual e respiradores mecânicos para as UTI´s; o incentivo a pesquisa, garantindo recursos aos institutos científicos e as universidades públicas. Proteger os profissionais da saúde, ou seja, garantir as devidas condições de trabalho e assegurar à população atendimento necessário ao enfretamento à COVID-19.
São dignos de aplauso os trabalhadores e trabalhadoras que, neste momento, mantém a sociedade em funcionamento assegurando os serviços essencias para manter o isolamento social, coletores de lixo, telecomunicações, trabalhadores em supermercados, bancários, do transporte, eletricitários, da agricultura familiar, dentre outros. Contrariando as orientações científicas do Ministério Público e da Justiça de Rondônia. Cobramos um posicionamento do Governo Estadual e das Prefeituras Municipais frente a essa situação de sofrimento da população pobre.
A Frente Brasil Popular repudia as atitudes do Governo de Rondônia que buscam flexibilizar as medidas de contenção da contaminação, para atender a ganância econômica que privilegia o lucro em detrimento da vida.
Recuperar o papel do estado como protetor dos vulneráveis e protagonista na proteção e geração de emprego, somente um estado forte salvará a vida dos cidadãos brasileiros.
#PagaLogoBolsonaro
Compõe a Frente Brasil Popular:
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB
Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia – SINTERO
Sindicato dos Urbanitarios – SINDUR
Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações – SINTTEL
Sindicato de Professores e Professoras no estado de Rondônia - SINPROF
Partido dos Trabalhadores – PT
Partido Comunista do Brasil - PCdoB
Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia - FETAGRO
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
Comissão Pastoral da Terra - CPT
Levante Popular da Juventude