O Sintero realizou nesta terça-feira (08/03), assembleias simultâneas em todas as 11 Regionais para que os trabalhadores e trabalhadoras em educação discutam os próximos passos da luta por valorização salarial, caso as negociações com o Governo do Estado não avancem.
Desde agosto de 2021, quando a pauta de valorização da categoria foi protocolada, o Sintero tem requerido um posicionamento oficial do Governo quanto ao cumprimento das reivindicações. O Sintero relembrou durante as assembleias, que a construção da pauta de valorização foi feita a partir das necessidades apontadas pela categoria e não se resume aos pontos que tratam de valorização salarial, apesar de serem considerados importantes, uma vez que Educação pública se faz com profissionais valorizados. Portanto, requer mais atenção para que os demais itens também sejam discutidos e atendidos. Como representante legal dos profissionais da Educação em Rondônia, o sindicato vem sendo surpreendido constantemente com as divulgações de informações vazadas e não confirmadas previamente com a entidade, demonstrando desrespeito com a negociação construída através do diálogo e com a representação sindical eleita democraticamente para responder em nome dos trabalhadores e trabalhadoras em educação de Rondônia.
Na oportunidade, o Sintero comentou sobre as pautas discutidas com a MEMP (Seduc, Sepog e Casa Civil), no dia 24/03, sendo elas: atualização do Piso do Magistério e reajuste salarial aos técnicos e técnicas educacionais. A presidenta do Sintero, Lionilda Simão, ressaltou durante a assembleia da Regional Norte em Porto Velho, que o Piso do Magistério é uma conquista garantida na Lei nº 11.738/2008. Em Rondônia, a legislação foi assegurada através da Lei nº 4.248/2018, que instituiu o Piso na Carreira dos profissionais do Magistério de Rondônia, sendo esta uma conquistas asseguradas graças à greve do Sintero em 2018, que teve duração de 45 dias. Portanto, o sindicato requer a atualização imediata no percentual de 33,24% definido pelo MEC em 2022. No caso dos técnicos/as, o Sintero tem requerido em todas as rodadas de negociação a criação de um Piso Salarial para que estes profissionais também sejam valorizados. Em 2022, o Sintero solicitou que o mesmo reajuste dado aos professores sejam estendidos aos técnicos e técnicas educacionais. Durante a reunião com a MEMP, o Sintero enfatizou que a pauta de valorização não se resumia aos dois itens, reivindicando continuação das tratativas dos demais pontos de reivindicação.
Durante os debates nas assembleias, essas reivindicações também foram confirmadas como pautas de luta dos servidores e servidoras aposentados/as, que serão contemplados em razão da paridade e integralidade. O Sintero ressaltou que mantém a luta em favor destes profissionais que tanto contribuíram com o desenvolvimento da Educação no Estado.
A expectativa da categoria é que as negociações avancem na reunião marcada para o dia 10 de março e, caso o resultado não seja positivo, novas assembleias serão convocadas para o dia 11 de março, uma vez que o momento exigirá ação.
“Os trabalhadores e trabalhadoras em educação não abrirão mão de seus direitos e estão unidos para fortalecer a luta, caso não haja avanço nas negociações com o Governo do Estado. Queremos ressaltar que nossas reivindicações foram apresentadas há tempos e até o momento não observamos avanços. Pelo contrário, notamos um certo desrespeito à entidade que representa essa classe trabalhadora e à Educação pública de Rondônia”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero.
Quero parabenizar todos companheiros acredito que seja em Porto Velho por comparecerem em peso isso muito bom abraços vamos a luta.
O piso é direito dos professores não tem nada de negociação é só implantar
Engraçado que o sintero se importa só com os professores estaduais, e os municipais? Nós também precisamos de valorização e ganhar pelo menos o piso salarial. Já wue o prefeito nem fala sobre o assunto.
Todas as Regionais do Sintero estão lutando para garantir a valorização tanto dos professores quanto dos técnicos educacionais.
Pra resumir este polêmico assunto,uma escola não funciona se o técnico não está na escola. O professor não varre sala,não limpa banheiro e nem faz a merenda dos alunos. Porque será que só querem valorizar o professor? Nós Técnicos vamos parar,se não houver um consenso. Nós Técnicos precisamos de valorização.
Todas as Regionais do Sintero estão lutando para garantir a valorização tanto dos professores quanto dos técnicos educacionais.
O que esperar desses governos bolsoninos, essa gente só sabe desconstruir é nada mais, são todos sem compromisso o gente mentirosa esses DNA do bozo.