A Direção do Sintero teve no início da tarde desta quarta-feira, dia 12/04, uma nova rodada de negociações com o governo do estado visando ao atendimento da pauta de reivindicações de 2017 dos trabalhadores em educação estaduais.
Esta reunião com a Mesa de Negociação Permanente-MENP, ficou agendada durante o encontro anterior, quando o governo do estado pediu prazo para fazer estudos de impacto para a atualização das progressões, definir o percentual do realinhamento geral de salários e continuar as discussões sobre os demais itens da pauta.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, reiterou a solicitação para a extinção do desconto de 6% no salário dos servidores do interior que recebem Auxílio Transporte por decisão judicial.
O secretário Chefe da Casa Civil, Emerson Castro, disse que nos casos em que a Justiça determinou o desconto de 6% a solução passa por discussões com a PGE. Porém, há decisões em que a Justiça não determina esse desconto, como a situação dos trabalhadores em Guajará-Mirim e Nova Mamoré. Nesses casos, a própria Seduc está tomando as providências para corrigir.
Acerca do piso nacional do Magistério, os representantes do governo do estado reafirmaram que na folha do mês de junho deste ano será implantado um complemento de piso para os professores que estiverem recebendo vencimento básico abaixo do valor determinado por lei.
O presidente do Sintero cobrou uma resposta para o item das progressões, previstas nos artigos 58 e 59 da Lei Complementar nº 680/2012.
Os representantes do governo informaram que precisam de pelo menos 30 dias de prazo para fazer os estudos necessários, mas garantiu que na folha de junho deste ano todas as progressões estarão atualizadas, ficando apenas o retroativo para ser pago no próximo ano.
O presidente do Sintero considera importante a atualização das progressões o quanto antes, pois todos os trabalhadores em educação estão com progressão atrasada. “isso significará um acréscimo de 2% a 10% no salário, já que existem servidores com uma, duas, três, quatro e até cinco progressões atrasadas”, destacou.
Ele solicitou que seja agendada uma reunião com a presença da diretoria e da procuradoria do Iperon para defender a aposentadoria especial dos supervisores e orientadores escolares, garantida por lei, pois esses profissionais são professores e sua atuação equivale ao trabalho em sala de aula.
Representaram o governo do estado na reunião o secretário Chefe da Casa Civil, Emerson Castro; o secretário da Sefin, Wagner Garcia; o secretário da Seduc, Florisvaldo Alves da Silva; e vários técnicos. Além do presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, os trabalhadores em educação foram defendidos pelos diretores da Executiva Nereu Klosinski (Secretário de Assuntos Jurídicos), José Augusto Neto (Secretário de Imprensa e Divulgação), e por um representante de cada uma das 11 Diretorias Regionais.
As negociações terão continuidade em novas reuniões, quando o Sintero espera avançar com o atendimento de outros itens e com a confirmação do percentual a ser concedido a título de revisão geral de salários.
Fonte: Assessoria