As secretarias de Formação Sindical e Gênero e Etnia do Sintero, realizaram uma roda de conversa nesta quarta-feira (28/02) sobre o empoderamento feminino, na Regional Rio Machado, Ji-Paraná com as diretoras Executiva e Regional do Sintero.

Inicialmente a roda de conversa abordou sobre a cultura da sociedade patriarcal, modelo social em que os homens adultos predominam em funções de liderança, seja na área política ou no ambiente familiar, prática que está enraizado na nossa sociedade desde os primórdios. 

Entretanto, nos últimos anos constatou-se o aumento no número de famílias que são chefiadas por mulheres, levando em considerações os dados  da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que apontam o índice de 14,1 milhões, em 2001, para 28,9 milhões, em 2015 - avanço de 105%. Porém, constatou-se também que, além de ser responsável pelo lar, as mulheres acabam fazendo a maior parte do serviço doméstico nos seus lares, ou seja, desempenhando uma dupla jornada de trabalho.

A presidente do Sintero, comentou sobre a desigualdade de gênero que a sociedade brasileira ainda apresenta. “Somos a maioria em relação a quantidade, porém quando se trata de cargos de lideranças, somos a minoria”, disse Lionilda Simão.

Em busca de empoderar as mulheres, a secretária de Formação Sindical,  Neira Cláudia Cardoso Figueira, apresentou os ‘7 princípios de empoderamento”, que são eles: 

1. Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível.

2. Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação.

3. Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa.

4. Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres.

5. Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing.

6. Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social.

7. Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.

A secretária de Gênero e Etnia, Rosenilda Ferreira de Souza Silva, finalizou a roda de conversa reforçando a necessidade da união entre as mulheres. “Para que se conquiste algo é preciso que as mulheres se unam. Juntas, continuaremos a lutar por mais direitos e por mais espaços de destaques na sociedade”.