O erro cometido pelo governo do Estado no pagamento do Auxílio Transporte foi geral e reduziu pela metade o benefício que deveria ser pago integral aos trabalhadores em educação que cumprem jornada integral.
A constatação foi feita pela direção do Sintero após uma verificação junto à categoria.
De acordo com o governo, o erro se deve ao cumprimento do Decreto nº 18.225, de 18 de setembro de 2013, que institui o horário corrido nos órgãos públicos estaduais e, consequentemente, a redução do auxílio transporte para os profissionais que cumprem horário corrido, já que, com o expediente único, o custo com transporte é reduzido pela metade.
Entretanto, o governo deixou de observar que nem todos os servidores públicos fazem horário corrido, e que muitos, por obrigação da função, mantém a jornada original.
Como providência a direção do Sintero entrou em contato com a Seduc e com a Sead para que o erro seja corrigido. O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, esteve na Seduc e na Sead acompanhado do Secretário de Assuntos Jurídicos, Nereu Klosinski.
O secretário de Estado da Educação, Emerson Castro, e a Superintendente da antiga Sead, Carla Ito, confirmaram que os valores descontados indevidamente no Auxílio Transporte de novembro serão devolvidos integralmente na folha de dezembro.
Assim, não será mais necessário que cada trabalhador em educação procure a Gerência de Recursos Humanos para pedir a correção, já que o requerimento já foi feito pelo Sintero.
A direção do Sintero lamenta que o governo do Estado ainda não possua um controle absoluto da folha de pagamento, o que evitaria esse tipo de aborrecimento aos servidores públicos.
“Nós vivemos na era da informática, em tempos em que tudo é informatizado, em que erros desse tipo são inaceitáveis”, disse Manoel Rodrigues, presidente do Sintero.
Para o representante dos trabalhadores em educação, é inaceitável que, com tanta tecnologia disponível, o governo ainda cometa erros primários na folha de pagamento. “Tudo bem que os servidores serão ressarcidos, mas até que recebam o que têm direito, já houve um aborrecimento, um constrangimento, uma sensação que ninguém gosta de ter, principalmente os trabalhadores que se dedicaram o mês inteiro ao trabalho e têm direito de receber o que é justo”, disse Manoelzinho.
Fonte: Assessoria