Na segunda reunião entre o Sintero e o governo do Estado, ocorrida dia 05/02, no gabinete da Seduc, com a finalidade de discutir as reivindicações dos trabalhadores em educação estaduais, as negociações não avançaram, principalmente no que se refere aos itens financeiros.

Embora na reunião anterior os secretários de Planejamento, George Braga, e de Educação, Emerson Castro, tivessem confirmado o reajuste de 5,85% para abril e a possibilidade de continuar pagando a gratificação de 7,97%, que expirou em dezembro, agora o governo alega falta de recursos e não quer nem discutir a reivindicação do novo reajuste, constante da pauta de reivindicações.

Além da questão salarial, foram discutidos na reunião as gratificações pendentes de professores e técnicos administrativos, a licença prêmio em pecúnia, o represamento de processos na PGE, a devolução dos descontos de auxílio transporte ocorridos em novembro e em janeiro, o calendário escolar, a melhoria das condições de trabalho nas escolas, o apoio do governo na luta pela transposição, o retorno do auxílio saúde dos aposentados, e os demais itens da pauta.

Novamente o secretário Emerson Castro alegou que o governo não possui recursos para atender às reivindicações, e disse que a folha de pagamento está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Um relato completo do que ocorreu nas duas reuniões de negociação foi apresentado pelo presidente do Sintero na reunião do Sistema Diretivo do sindicato, ocorrida na quinta-feira, dia 06/02 e na sexta-feira, dia 07/02, em Porto Velho, que contou com a participação de toda a Diretoria Executiva, dos diretores de todas as Regionais e dos integrantes do Conselho Fiscal.

Ficou definido que o Sintero convocará os trabalhadores em educação de todo o Estado para assembleias em todas as Regionais no período de 13 a 21 de fevereiro com a finalidade de avaliar as negociações e definir estratégias de luta. Antes da realização das assembleias poderá ocorrer mais um encontro entre os representantes da categoria e o governo do Estado.