Voltar 10 de Fevereiro de 2017

Golpe da Prefeitura de Porto Velho no quinquênio revolta servidores e pode resultar em greve geral


Reunidos em assembleia no Sintero na manhã desta sexta-feira, dia 10/02, os trabalhadores em educação do município de Porto Velho manifestaram decepção e revolta com os primeiros dias da administração do prefeito Hildon Chaves.
A decepção é porque o prefeito está quebrando todas as suas promessas de campanha para a educação.

Já a revolta é por causa do golpe contra os direitos dos servidores municipais com a extinção do quinquênio, acabando com a carreira no serviço público municipal.
Toda essa situação pode levar os servidores municipais a uma greve geral reunindo várias categorias, já que a educação não é a única prejudicada.

A primeira promessa quebrada pelo prefeito foi quanto à escolha do secretário municipal da educação. A direção do Sintero esclarece que não tem nada contra o atual secretário, mas os trabalhadores em educação reclamam que, diferente do que prometeu o prefeito Hildon Chaves, em campanha, a categoria não foi ouvida.

Outra situação que está prejudicando o início do ano letivo é a total desconsideração do prefeito à gestão democrática nas unidades escolares, chegando ao absurdo de nomear para a direção de escolas pessoas sem qualquer compromisso com a educação, como funcionários comissionados.

O Sintero recebeu denúncia de que um gari foi nomeado por Hildon para ser diretor de uma escola municipal.

Já o que causou mais revolta entre os servidores foi a extinção do quinquênio, feita na surdina pelo prefeito com a aquiescência da maioria dos vereadores, o que representa um golpe contra os trabalhadores.

Durante a assembleia de hoje, várias propostas foram discutidas, inclusive de uma greve geral por tempo indeterminado no serviço público municipal de Porto Velho.

Os vereadores que aprovaram a extinção do quinquênio também serão lembrados em cartazes e panfletos a serem distribuídos à comunidade.

Fonte: Assessoria


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