O governador Confúcio Moura recebeu a direção do Sintero em audiência na tarde desta segunda-feira, dia 24 de março, com a finalidade exclusiva de discutir a pauta de reivindicações dos trabalhadores em educação.
Até então os representantes da categoria estavam discutindo o assunto com os secretários e técnicos da MENP – Mesa de Negociação Permanente, mas como não havia avanços, os sindicalistas solicitaram uma reunião diretamente com o governador.
Na oportunidade o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, expôs ao governador a situação dos trabalhadores em educação, que estão com os salários defasados, e argumentou que somente o realinhamento de 5,87% que será concedido a todo o funcionalismo público estadual não atende às necessidades da categoria.
Manoel, que estava acompanhado do Secretário Geral do Sintero, Luiz Florêncio, e do secretário de Assuntos Jurídicos, Nereu Klosinski, disse ao governador que além do realinhamento, os trabalhadores em educação precisam que no mínimo seja mantida a gratificação de 7,97%, que terminou em dezembro.
“Podemos continuar discutindo ao longo do período os demais itens da pauta, mas a continuidade dessa gratificação é o mais importante nesse momento, pois tem reflexo direto no bolso dos trabalhadores”, disse Manoel.
Para que a gratificação seja mantida, a direção do Sintero sugeriu que o governo continuasse utilizando recursos do custeio da Educação.
Ao lado do secretário de Estado da Educfação, Emerson Castro, o governador Confúcio Moura confirmou que o Estado não possui condições financeiras de manter a gratificação sem que haja um incremento na arrecadação, e que a solução pode vir da transposição dos servidores.
O governador disse que estará na audiência com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, na quarta-feira, em Brasília, e que espera um bom resultado para que o Estado possa ter recursos e poder atender às reivindicações.
Durante toda a reunião a direção do Sintero deixou claro que o atendimento das reivindicações não pode ser condicionado à transposição, e que, com recursos próprios e vontade política do governo o impasse pode ser resolvido.
Fonte: Assessoria