Voltar 17 de Março de 2016

Governo aceita proposta aprovada por trabalhadores em educação


A direção do Sintero se reuniu no início da tarde de hoje (17/03) com integrantes da MENP – Mesa de Negociação Permanente, para discutir com os representantes do governo as reivindicações dos trabalhadores em educação.
A categoria estava representada pelo presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, que estava acompanhado dos diretores Nereu Klosinski (Secretário de Assuntos Jurídicos), Rosana Gomes Nepomuceno Reis (Secretária de Finanças), José Augusto Neto (Secretário de Imprensa e Divulgação), Rosenilda Ferreira de Souza Silva (Secretária de Gênero e Etnia), e dos diretores regionais Vandeburgo Correia de Oliveira (Regional Café) e Judith dos Santos Campos (Regional Norte).
O governo do Estado foi representado pela Secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli; pelo Secretário de Planejamento, George Braga; e pelo Secretário Chefe da Casa Civil, Emerson Castro.
Na oportunidade a diretoria do Sintero reiterou o posicionamento dos trabalhadores em educação, aprovado em assembléias realizadas em todo o Estado e já informado através de ofício.

O presidente do Sintero destacou que por ampla maioria de votos nas assembléias realizadas simultaneamente em todas as Regionais, os trabalhadores em educação decidiram que a proposta do governo seria aceita mediante a incorporação imediata da gratificação de Auxílio Educacional de 10%, que o governo pretendia incorporar só em agosto, e alteração da quantidade de aulas nas disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa, História, Ciências e Geografia.
Durante a reunião os representantes do governo relutaram, fizeram cálculos, discutiram, e no final acabaram aceitando a proposta discutida e aprovada pelos trabalhadores em educação, inclusive com as ressalvas.
Veja o que ficou, então, decidido, conforme os trabalhadores em educação aprovaram:
- Implantação do Auxílio Alimentação no valor de R$ 253,00 para todos os trabalhadores em educação (Professores, Técnicos Administrativos e demais trabalhadores. Para os Técnicos Educacionais esse valor representa em torno de 25% de acréscimo no salário).
- Incorporação imediata da gratificação de Auxílio Educacional de 10% para todos (Professores, Técnicos Educacionais, demais trabalhadores. Essa incorporação gera reajuste para os aposentados e aumenta as gratificações e vantagens pessoais calculadas sobre o vencimento básico de todos).
- Aumento da gratificação de docência, de R$ 280,00 para R$ 620,00, beneficiando os Professores, Orientadores e Supervisores, sendo que os professores que atuam no 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, os professores de CAA, CBA e os que atuam no ensino especial, poderão optar pela gratificação que já recebem ou por essa gratificação, o que for mais vantajoso.
- Adequação do módulo aula com uma melhor distribuição das aulas.
Todas as mudanças serão implantadas no mês de abril, mas com efeito retroativo a março, já que a folha deste mês já está fechada.
- Continuação da implantação do Auxílio Transporte nas localidades onde ainda não é pago.
- Manutenção do pagamento de R$ 300 mil por mês em licença prêmio, sendo R$ 50 mil para aposentados, R$ 50 mil para portadores de doença grave, e R$ 200 mil para professores em sala de aula e Técnicos Educacionais, e a possibilidade de conceder a licença aos trabalhadores em educação que estão sem lotação.
Ao final da reunião o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, disse que as conquistas obtidas ainda não são suficientes para repor as perdas salariais nem para recuperar o poder de compra dos trabalhadores em educação, mas representam um avanço, pois a proposta original apresentada em dezembro, que ele se recusou a assinar sem consultar os trabalhadores, não trazia essas vantagens.
“É importante destacar que essa decisão é dos trabalhadores em educação, manifestada nas assembléias, e que a diretoria do Sintero jamais iria negociar qualquer item com o governo sem antes discutir com a categoria”, disse o presidente do Sintero.
“Os trabalhadores tiveram agora essa conquista, mas a luta não termina aqui. Vamos continuar lutando por melhorias salariais, pelo pagamento da licença prêmio em pecúnia, pela transposição e por valorização dos trabalhadores em educação”, finalizou Manoel Rodrigues da Silva.

Fonte: Assessoria


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