Voltar 16 de Outubro de 2013

Governo diz que não tem recursos para reajustar salários Trabalhadores em educação estaduais têm assembleia nesta quarta


A direção do Sintero foi recebida na tarde desta terça-feira (14/05) pelo secretário de Estado de Administração, Rui Vieira, que representou a Menp – Mesa de Negociação Permanente (grupo de secretários estaduais que falam em nome do governo), oportunidade em que recebeu, por escrito, a resposta do governo do estado à pauta de reivindicações dos trabalhadores em educação estaduais.

A pauta, aprovada pelos trabalhadores em assembleia e entregue ao governo ainda em dezembro, contém, entre outras reivindicações, um pedido de reposição de perdas salariais, a implantação correta do plano de carreira, principalmente no que trata da mudança de classe dos professores e implantação das gratificações dos técnicos administrativos, além da retomada do pagamento da licença prêmio em pecúnia.

Os trabalhadores em educação também cobram a regulamentação da lei estadual dos precatórios, que depende de uma atuação isenta da PGE.

No documento entregue à direção do Sintero, que será apresentado à categoria e avaliado na assembleia desta quarta-feira, o governo diz que não tem recursos para atender às reivindicações.

O documento relata que as crises econômicas europeia e mundial afetaram a economia local causando uma redução na arrecadação de recursos. O governo também alega que a desaceleração das obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira causaram um impacto negativo nas receitas.

A direção do Sintero argumentou que as reivindicações podem ser atendidas com a utilização dos recursos específicos da educação (25% das receitas), somada à redução dos cargos comissionados (contratações sem concurso público).

Além da diretoria executiva do Sintero, participaram da reunião diretores e representantes das Regionais de todo o Estado. Todo o conteúdo da reunião será relatado nas assembleias simultâneas que serão realizadas em Porto Velho e em todas as Regionais nesta quarta-feira, às 16 horas.

O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, saiu da reunião decepcionado. Ele disse que esperava uma proposta mais consistente com itens que realmente valorizem a educação no Estado. “A resposta do governo praticamente não oferece nada. Os trabalhadores em educação não suportam mais o arrocho salarial, a falta de condições de trabalho, a falta de valorização profissional e as pressões cotidianas”, disse Manoel.

Embora seja uma decisão a ser tomada pela categoria em assembleia, a direção do Sintero não descarta uma greve por tempo indeterminado na educação estadual.

Fonte: Assessoria


Deixe um Comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

CNTE
Educação Pública EU APOIO
CUT
FNDE