Os trabalhadores em educação do Estado, em greve desde o dia 21 de fevereiro, se reúnem em assembleia amanhã, dia 28/02, para avaliar o movimento, avaliar as tentativas de negociações com o governo do estado e deliberar sobre novas estratégias de luta.
Nesta terça-feira, dia 27/02 a direção do Sintero teve uma nova reunião com os integrantes da MENP – Mesa de Negociação Permanente, do governo do estado, em mais uma tentativa frustrada de negociação para o atendimento das reivindicações.
Entre outros itens, os trabalhadores em educação querem que o governo cumpra a Lei nº 11.738/2008 (lei do piso salarial do Magistério), a Lei nº 3.565/2015, que instituiu o Plano Estadual de Educação, e crie um piso salarial para os Técnicos Educacionais no valor de 60% do salário dos professores. Hoje os Técnicos ganham pouco mais de um salário mínimo devido às perdas salariais acumuladas.
Durante a reunião, que teve a participação da Diretoria Executiva do Sintero e de representantes de todas as Diretorias Regionais, a presidente do Sintero, Lionilda Simão, reiterou as reivindicações elencadas na proposta de Plano de Valorização da Educação e os problemas já relatados em reuniões anteriores.
Enquanto uma multidão de trabalhadores em educação participava de manifestação em frente ao Palácio Rio Madeira (CPA), na sala de reuniões da Casa Civil o governo negava o atendimento das reivindicações através dos secretários Emerson Castro (Chefe da Casa Civil), George Braga (Planejamento), Wagner Garcia de Freiras (Sefin), Márcio Félix (adjunto da Seduc) e alguns técnicos. O governador Confúcio Moura novamente não participou da audiência.
Após um breve debate os secretários apresentaram como proposta o pagamento de complemento de piso aos professores que têm vencimento inferior ao valor do Piso Salarial Nacional, levantamento do custo para demitir os 545 professores emergenciais com a possibilidade de utilizar o valor nos salários dos professores concursados, e criação de uma força-tarefa para acelerar a tramitação dos processos de aposentadoria.
A diretoria do Sintero adiantou aos representantes do governo que essa proposta não atende às necessidades da categoria, mas será apresentada em assembleia para avaliação dos próprios trabalhadores.
Governo nega criação de piso salarial para os Técnicos Educacionais
Ainda durante a reunião, a diretoria do Sintero tentou discutir a necessidade de se implantar um piso salarial para os Técnicos Educacionais, conforme descrito na Lei nº 3.565/2015 (Lei do PEE), no percentual de 60% do valor do Piso Nacional do Magistério, o que atualmente daria um salário de R$ 1.473,21.
A proposta foi praticamente ridicularizada pelos representantes da gestão Confúcio Moura, sendo considerada inviável pelo governo.
Isso demonstra que o governo do estado não tem interesse nem vontade política de valorizar a educação, o que revolta a categoria e resulta em mais adesões à greve.
Greve ganha força em todo o Estado
A greve dos trabalhadores em educação ganha força em todo o Estado a cada dia que passa. Isso demonstra a insatisfação da categoria com a situação, principalmente com o salário. As Diretorias Regionais têm trabalhado na conscientização e na mobilização dos trabalhadores, e a categoria concorda que para obter qualquer conquista, é preciso lutar.
VEJA COMO ESTÁ A GREVE NO ESTADO, EM PERCENTUAL DE ADESÃO
Regional Norte ............... 65%
Regional Mamoré ........... 80%
Regional Estanho ........... 50%
Regional Centro II .......... 70%
Regional Rio Machado .. 60%
Regional Guaporé .......... 30%
Regional Café ................. 90%
Regional Mata ................. 80%
Regional Apidiá .............. 45%
Regional Cone Sul ......... 70%
Um desgoverno desse, ainda quer tentar uma candidatura para o Senado, Greve, é a unica alternativa, vamos a luta,
Os profissionais da educação, estamos sendo tratado com luxo descartáveis, alguns de nossos representantes prometem que lutariam por nossa causa. E o que acontece, nós deixa ao vento. Estou no final de minha carreira, sempre trabalhei com honestidade, cumprindo os meus deveres, e sempre a esmera dos meus direitos.
Aqui, em Seringueiras, ninguém parou por falta de informação e assistência da direção do sintero. O que sabemos sobre paralisação e greve, nos foi passados por companheiros professores. Até quando a direção do sintero tratará os fliados daqui com desdém??
Gostaria de parabenizar os colegas de Cacoal Regional do Café, pela participação em massa ,sempre foram profissionais comprometidos com a Educação de qualidade. E só se faz educação com qualidade se você tiver a coragem de lutar por seus direitos, diante de uma política educacional opressora , É isso aí companheiros. A luta continua.
Deveríamos ter feito a greve na época das matrículas, aí esse governo iria ver o quanto valemos. Fique com as migalhas pra você governador "Confuso" Moura! Greve segue firme temos de ser valorizados!! Técnicos Educacionais ACORDEM!