Voltar 03 de Dezembro de 2015

Governo quer tirar gratificações de profissionais da educação que recebem auxílio doença


Tendo como base o parecer nº 1.563/PGE/2015, a Seduc pretende retirar as gratificações de Docência, CBA, CAA, Ensino Especial, Difícil Acesso e de Unidade Escolar, dos profissionais da educação que tiram licença médica e passam a receber o auxílio doença.
O Sintero vem publicamente manifestar repúdio a essa atitude do governo do Estado pois até esta data, quando o profissional da educação era afastado por laudo médico, quando o Iperon paga o salário através de auxílio doença, o governo do Estado complementava as gratificações de função ou de trabalho.
A direção do Sintero entende que essa medida do governo tem a finalidade de pressionar os trabalhadores em educação a continuarem trabalhando mesmo doentes, a não pedirem licença ainda que não tenham condições de saúde para continuar em atividade, e assim reduzir os afastamentos por doença.
Para o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, além de imoral, essa atitude do governo é desumana, pois o servidor entrega a melhor fase da sua vida ao serviço público, e quando fica doente, quando mais precisa manter a sua renda, tem as gratificações retiradas.
“Todo mundo sabe que o salário básico do trabalhador em educação é muito baixo, o menor entre os servidores do Poder Executivo, e que é complementado através das gratificações. Com tudo isso esses profissionais já passam por dificuldades. Retirando as gratificações, além de doentes, os profissionais da educação vão passar fome”, disse Manoel.
Reunida na tarde desta quarta-feira, a Diretoria Executiva do Sintero decidiu levar o assunto para discussão no Sistema Diretivo estadual e propor estratégias de mobilização e luta contra a retirada das gratificações.

Fonte: Assessoria


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