Os trabalhadores em educação municipais de Porto Velho, em greve desde o dia 06 de maio, fizeram nesta terça-feira (14/05), uma passeata pelas principais avenidas do centro comercial da Zona Sul da Capital. A categoria protesta contra a falta de proposta da prefeitura com vistas ao atendimento das reivindicações.
Os trabalhadores reivindicam entre outros itens, reposição salarial, uniformização da carga horária, e pagamento do quinquênio. A contraproposta feita pela prefeitura, de conceder uma gratificação de 6% sobre o vencimento básico foi rejeitada por unanimidade.
Desde então, os grevistas cobram uma proposta mais consistente. Enquanto isso, mantém as atividades paralisadas e uma programação de atividades e protestos. Nesta terça-feira a greve registrou adesão de 80% da categoria.
Nesta terça-feira os trabalhadores em educação se concentraram na Praça da Av. Campos Sales, próximo ao Hospital João Paulo II, de onde saíram em passeata pela Avenida Jatuarana. Após passar por todo o centro comercial, a passeata concluiu seu percurso na praça de alimentação da Rua Sucupira, próximo à COE.
Durante o percurso os trabalhadores em educação expuseram à população os motivos da greve e pediram apoio para melhorar a educação no município. Os grevistas relataram que em Porto Velho se pagam os piores salários aos trabalhadores em educação, e que faltam condições de trabalho nas escolas municipais.
Nesta quarta-feira (15/05) as manifestações ocorrerão no centro comercial da Zona Leste. Os trabalhadores em educação se concentrarão na Av. Mamoré com Rua Raimundo Cantuária, de onde sairão em passeata até a Rua José Amador dos Reis.
A direção do Sintero explicou que a categoria está aberta às negociações, mas a prefeitura precisa demonstrar boa vontade em atender às reivindicações. “Não se pode falar em falta de recursos para reajustar os salários em um município que está entre os que mais receberam verbas federais e que possui uma arrecadação crescente. Além disso tem os 25% da arrecadação que, pela Constituição Federal, devem ser investidos na educação”, disse Manoel Rodrigues, presidente do Sintero.
Fonte: Assessoria