Voltar 16 de Outubro de 2013

GREVE NA EDUCAÇÃO Trabalhadores em educação estaduais e municipais protestam na Praça das Três Caixas D\\\'Água


Milhares de trabalhadores em educação estaduais e municipais de Porto Velho atenderam à convocação do Sintero e lotaram a Praça das Três Caixas D’Água, no centro da Capital rondoniense, para cobrar do governo do estado e da Prefeitura o atendimento da pauta de reivindicações de 2013.

No interior do Estado foram convocadas manifestações simultâneas em várias Regionais.

Além da pauta da greve nacional encaminhada pela CNTE, que luta por piso, carreira, jornada e profissionalização dos trabalhadores em educação, em Rondônia existem lutas específicas.

Os trabalhadores em educação municipais de Porto Velho reivindicam reposição salarial, pagamento do quinquênio, pagamento do auxílio transporte sem descontos, além de outros itens que compõem a pauta de reivindicações entregue ao prefeito Mauro Nazif.

Já os trabalhadores em educação estaduais reivindicam reposição salarial, a retomada do pagamento da Licença Prêmio em pecúnia, o pagamento de precatórios, e o cumprimento da Lei Complementar nº 680/2012 (Plano de Carreira), que prevê mudança de classe para os professores formados em Magistério que concluíram graduação, gratificação de escolarização para os Técnicos Administrativos Educacionais, além do enquadramento correto nas progressões por tempo de serviço.

Na quarta-feira (24/04) a concentração será às 8 horas da manhã na Praça do Palácio, onde os trabalhadores em educação recepcionarão as caravanas do interior. O Sintero espera a chegada de aproximadamente 2 mil trabalhadores de todas as Regionais.

A direção do Sintero espera que o governador Confúcio Moura possa receber uma comissão para discutir as reivindicações. Também poderão ser realizadas manifestações nas ruas de Porto Velho.

A greve dos trabalhadores em educação continua na quinta-feira, dia 25/04, quando serão realizadas atividades de protesto na Capital e no interior.

O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, disse que a grande adesão dos trabalhadores em educação à greve demonstra que também é grande a insatisfação da categoria com o governo do estado e com a Prefeitura.

“A categoria não aguenta mais tanto arrocho, tanta falta de condições de trabalho e a imensa falta de valorização. Toda essa adesão nos mostra que está na hora de uma reação da sociedade contra a falta de política governamental para a educação”, disse Manoel.

Após a greve de três dias, os trabalhadores em educação estaduais e municipais de Porto Velho deverão ser convocados para novas assembleias com o objetivo de avaliar o resultado do movimento. É possível que seja deflagrada uma greve geral na educação por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria


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