Respeitando a decisão tomada pela 1ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, os técnicos e técnicas deliberaram em assembleia realizada nesta terça-feira (03/05), pelo fim da greve iniciada no dia 28/04. A liminar assinada pelo desembargador Glodner Luiz Pauletto se deu em favor da Prefeitura de Porto Velho.
De acordo com o Tribunal de Justiça, o movimento paredista é considerado ilegal por estar em desacordo com a legislação pertinente, fato que foi desmentido pela Direção do Sintero, que irá recorrer judicialmente.
Em caso de descumprimento, o judiciário impôs multa diária de 50 mil reais ao Sintero, mil reais aos dirigentes sindicais da entidade e crime de desobediência pelo dirigente máximo da entidade. Além de resultar penalidades aos trabalhadores como: desconto de falta, prejuízo com licença-prêmio, aposentadoria, quinquênio, além da abertura de um processo administrativo.
Para a presidenta do Sintero, Lionilda Simão, a ação representa um ataque ao estado democrático de direito, executado sob comando da Prefeitura de Porto Velho, que se recusa a dialogar com o sindicato. Também argumenta que o direito de greve é assegurado na Constituição Federal e todos os requisitos legais foram respeitados.
Durante a assembleia, o advogado da entidade, Dr. Hélio Vieira pontuou que, neste momento, todos devem retornar aos postos de trabalho. Posteriormente, o sindicato irá recorrer a decisão e solicitar uma audiência de conciliação com a Prefeitura de Porto Velho. Além disso, adotará novas estratégias de luta, sugeridas pela categoria. O advogado, bem como toda Direção do Sintero, garantiu que a luta pela valorização dos técnicos e técnicas continua e todas as medidas cabíveis para reverter a situação serão tomadas.
“Infelizmente essa é uma decisão feita pelo judiciário de Rondônia e temos que seguir. Isso não significa que nossa luta chegou ao fim. Pelo contrário, é hora de mudarmos nossa estratégia e fortalecer nossa luta. Por isso, pedimos que nossos companheiros e companheiras continuem acompanhando as próximas ações do sindicato”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero.
Puxa saco da direção de escola e o que dá, defendendo o pão de direção de escola são uns otários esses técnicos vão passa fome enquanto a direção de escola estão em suas chácara
Cadê o direito a greve?
As eleições estão aÃ, caso a prefeitura se recuse a dialogar, penso que o troco tem que ser nas urnas.
Milhões de profissionais no Brasil estão querendo trabalhar pela metade do salário que você ganha, de sua vaga pra essa pessoa Tam necessitada por um trabalho.
Os trabalhadores em educação lutam por respeito e valorização!