Mulheres trabalhadoras em Educação participaram da tradicional Marcha das Margaridas que aconteceu nos dias 15 e 16 de agosto em Brasília. Neste ano, a atividade teve como lema “Pela reconstrução do Brasil e pelo bem viver”.
A edição de 2023 possui como principais reivindicações a ampliação das pautas por políticas públicas de inclusão social às mulheres e conquista de direitos trabalhistas, incluindo mais ações para combate à violência familiar e doméstica contra a mulher, principalmente o feminicídio.
A programação da 7ª edição da Marcha das Margaridas contou com realização de oficinas temáticas, painéis, plenárias e com a tradicional caminhada que reuniu mais de 100 mil mulheres. No Congresso Nacional, as mulheres foram recebidas por parlamentares, ministros e pelo presidente Lula, que fez um discurso e recebeu o documento com as pautas entregues pelas margaridas.
A escolha do nome Marcha das Margaridas trata-se de uma homenagem à Margarida Maria Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983, a mando de latifundiários da região. Por mais de dez anos à frente do sindicato, Margarida lutou pelo fim da violência no campo, por direitos trabalhistas como respeito aos horários de trabalho, carteira assinada, 13º salário, férias remuneradas.
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