O Sintero vem a público manifestar agradecimento aos membros da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO), que deliberaram em favor do arquivamento do Projeto de Lei nº 947/2021 que estabelecia o retorno das atividades educacionais presenciais e o caracterizava como atividades essenciais à população. A matéria teve como relator, o deputado Ismael Crispin (PSB), que emitiu parecer pelo arquivamento, argumentando que a ação baseia-se em defesa da vida dos rondonienses. Os demais parlamentares optaram por seguir o relatório do deputado e, então, o Projeto foi barrado na Comissão de Educação da ALE/RO.
A propositura do deputado Eyder Brasil (PSL) foi duramente criticada pelo Sintero e pelos trabalhadores em educação, pois não levava em consideração o atual período de calamidade pública provocado pela pandemia da Covid-19, principalmente no Estado de Rondônia, onde há o agravamento e total descontrole no número de contaminação e óbitos pelo vírus.
Além disso, o projeto ignorava as recomendações científicas e sanitárias, visto que viabilizava a grande circulação de pessoas, afrouxava as medidas de isolamento social e representava ameaça à vida de toda a comunidade escolar, podendo contribuir para um possível colapso no sistema de saúde do Estado, que já sofre com a superlotação e falta de leitos de UTI.
Em suas manifestações públicas, o Sintero sempre posicionou-se contrário ao retorno precipitado das atividades presenciais, apontando diversos exemplos no país e mundo, onde a ação contribuiu para uma nova onda de incidência da Covid-19. Também ressaltou que as escolas de Rondônia, em sua maioria, não possuem estrutura mínima necessária para garantir o distanciamento social e para seguir os protocolos sanitários com rigidez.
Diante de tal arquivamento, o Sintero parabeniza aos parlamentares que impediram o retorno presencial e optaram pela preservação da vida, atuando em conjunto com a ciência e contra o obscurantismo.
O Sintero reafirma seu posicionamento contrário ao retorno das aulas presenciais até que haja vacinação em massa, com prioridade aos trabalhadores em educação. O sindicato compreende as limitações do ensino remoto que, sobretudo, não substitui a figura do professor e evidencia as desigualdades sociais. Porém, acredita que no momento, a manutenção do isolamento social seja a melhor alternativa para impedir que mais vazios e dor invadam os lares dos rondonienses em decorrência do vírus.
Sintero, em defesa da Educação Pública e da vida!
sim, supondo que tenha vacinação em massa para os professores e os alunos??? tbm nao sao importantes? se os professores tomar a vacina os alunos tbm tem que tomar.
Vacinação para todos!