O Sintero vem a público esclarecer os recentes ataques e inverdades divulgadas nas mídias sociais, de que a entidade estaria falida e sem recursos para cumprir com suas responsabilidades financeiras. O Sintero possui 31 anos de história e lutas, que reafirmam sua posição como uma das entidades sindicais mais combativas do país, sendo referência em questão de mobilização, estrutura e conquistas. Todo esse grande patrimônio e reconhecimento trazem consigo uma responsabilidade propocional à tamanha dimensão. Por isso, ações e decisões precisam priorizar, sobretudo, o comprometimento com os trabalhadores e trabalhadoras em educação.
Foi pensando neste legado que a atual Diretoria do Sintero, presidida pela professora Lionilda Simão, decidiu assumir o compromisso com a luta por melhores condições de trabalho e remunerações na gestão de 2018/2019/2020 e, ao longo de seu mandanto, encampou diversas audiências, mobilizações e greves, para alcançar tal objetivo, que em algumas vezes acabam gerando multas pela Justiça.
Este trâmite ocorre pelo seguinte motivo: ao tomar conhecimento do movimento grevista, a Justiça notifica a entidade para cessar o movimento. Posteriormente, a categoria é informada sobre a situação e, medidante assembleia, delibera se continua ou não. Ao optar pela continuação da greve, a Justiça julga multas diárias pelo descumprimento da decisão. Logo, foi isto o que aconteceu com a greve encampada no município de Itapuã do Oeste em 2014, na antiga gestão, que gerou uma dívida de aproximadamente 5 milhões. O mesmo ocorreu com o município de Ariquemes, em que a Justiça sentenciou o pagamento de uma multa de cerca de 7 milhões. A última greve, realizada em 2018, a Justiça gerou uma multa de 1,5 milhão. Entretanto, o processo segue tramitando e ainda não foi julgado. Destaca-se ainda que durante a greve de 2018, a presidente do Sintero, Lionilda Simão, informou em assembleia a determinação judicial para que o movimento fosse encerrado. Na oportunidade, foi deliberado pela categoria mediante votação, de que caso fosse necessário abrir mão do patrimônio do sindicato para que a greve continuasse, assim seria feito. A medida foi aprovada pela maioria dos trabalhadores em educação que estavam participando do movimento. Logo, apesar de ter ciência de tais consequências, o Sintero nunca se intimidou e sempre respeitou e acatou as deliberações da categoria.
Esses movimentos resultaram em grandes conquistas, como a implantação do Piso Salarial no vencimento inicial dos professores do Magistério de Rondônia (Lei 4.248/2018). No entanto, o Sintero ressalta que este trâmite jurídico é inevitável, e ocorre com sindicatos de todo o país. A exemplo dos sindicatos dos Petroleiros, que foram julgados a pagar multa de 2,7 milhões pela paralisão de 2020.
Ao contrário do que se tem divulgado, o Sintero garantiu ao longo de sua história um patrimônio equivalente a R$ 100 milhões, que pode ser observado principalmente com a estrutura da Sede Administrativa e Social em Porto Velho, além das 11 Sedes Regionais, espalhadas pelo Estado. Entretanto, todas estas estruturas possuem gastos para se manter, como por exemplo, despesas resultantes de materiais de expediente, energia elétrica, água, internet, remuneração de funcionários, entre outros. Logo, as demandas impostas pelo dia a dia, precisam ser sanadas e, para isso, atitudes firmes e contundentes precisam ser tomadas.
Para proporcionar um melhor gerenciamento do sindicato, o Sintero convocou uma assembleia extraordinária em junho, quando foi aprovada pela categoria uma autorização para que a gestão financeira da entidade fosse conduzida com mais autonomia. Como sempre foi feito, a direção usou de total transparência na divulgação dos gastos gerados com as multas milionárias provenientes das greves mencionadas acima e da necessidade de cumprir com os compromissos financeiros de gastos diários das estruturas do sindicato. A pauta foi aprovada pela maioria dos participantes, tendo apenas um voto contrário. Posteriormente, as medidas necessárias para equilibrar a questão financeira do sindicato foram tomadas, respeitando a legalidade e os príncipios da entidade. Logo, em nenhum momento houve manobras para driblar ou prejudicar a categoria, que sempre esteve a par da situação.
Graças à confiança, depositada por seus filiados e filiadas, o Sintero é um sindicato forte e estabelecido, com condições de honrar com suas dívidas financeiras e preservar o seu patrimônio. Entretanto, grandes responsabilidades acompanham grandes decisões e, quem realmente possui comprometimento com a luta é capaz e competente para gerir recursos com responsabilidade, sem camuflar a realidade. Nota-se que, constantemente, há esforços externos para descredibilizar e prejudicar o sindicato, alimentando falsas ideias e divulgando mentiras sem fundamento para destruir reputações daqueles que realmente estão comprometidos com a categoria. Porém, quando há transparência e trabalho, não há motivos e indícios para nutrir inverdades.
O Sintero ressalta que continuará conduzindo o trabalho, priorizando os trabalhadores e trabalhadoras em educação e atuará para que os responsáveis por criar boatos irresponsáveis sejam devidamente penalizados.
Meus caros colegas filiados, diretores, o que estamos questionando é a maneira pela qual se conseguiu esse bendito empréstimo, uma vez que nós filiados não fomos consultados até onde sabemos. São essas explicações que os senhores devem aos filiados. não estamos perguntando qual é o patrimônio do SINTERO, mas como fizeram isso sem que maioria dos filiados fossem consultados.
Achei importante este esclarecimento os filiados precisam saber o que acontece entre linhas no Sintero. É uma oportunidade única talvez dos trabalhadores em ver de forma transparente as ações do sindicato e como os atuais gestores trata o administrativo com responsabilidade administrativa. Como 99,9 dos filiados não sabia desses empréstimos e que veio a tona uma boa explicação é correta.