Voltar 26 de Março de 2014

NOTA FALTA DE SEGURANÇA NAS ESCOLAS


A direção do Sintero vem a público manifestar preocupação com a falta de segurança nas escolas da rede estadual e solidariedade às comunidades das escolas atacadas por vândalos, saqueadas e incendiadas.

O Sintero defende a realização de concurso público para preencher os cargos de vigia existentes no quadro da Seduc por entender que esta é a melhor forma de garantir a segurança nas escolas gerar empregos efetivos e otimizar os recursos da educação, já que esse sistema é previsto em lei e adotado com sucesso antes do advento da terceirização.

A terceirização de serviços públicos (incluindo a vigilância) sempre foi combatida pelo Sintero por ser uma forma de fragilização da luta das categorias de servidores e uma porta aberta para a corrupção, transformando-se, por vezes, em verdadeiros ralos do dinheiro público que deveria ser aplicado na melhoria dos serviços básicos de responsabilidade do governo.

Basta lembrar que em passado recente, por iniciativa do Sintero, foi descoberto um dos maiores esquemas de desvio de dinheiro da educação através do escândalo que ficou conhecido como “vigilância fantasma”, em que o governo pagava uma quantidade de postos de vigilância, mas o serviço era oferecido pela metade e o restante do valor era embolsado ou desviado.

Além disso, é importante destacar que o salário de um vigilante do quadro da Seduc é de aproximadamente R$ 1.000,00 enquanto através da terceirização o governo pagava quatro vezes mais por cada posto de vigilância. Mesmo o governo pagando um valor tão alto por cada posto, o salário do vigilante privado não chegava a R$ 1.500,00.

Assim, o valor que o governo pagava às empresas por um posto de vigilância era suficiente para contratar quatro vigilantes concursados e ainda sobrava dinheiro para investir na melhoria das escolas.

Ou seja: sem desmerecer o trabalho dos vigilantes privados, é fato que a terceirização servia de cortina de fumaça para o ralo do dinheiro público, cujos valores podem e devem ser usados para a realização de concurso público visando garantir a segurança nas escolas.

Fonte: Assessoria


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