Voltar 09 de Maio de 2025

Paralisação em Nova Mamoré: educação em luta por valorização e respeito

Profissionais da educação exigem condições dignas de trabalho e o cumprimento de seus direitos fundamentais

Imagem: Edson Henrique

Hoje, 9 de maio de 2025, os servidores e as servidoras da educação de Nova Mamoré se uniram em uma paralisação para exigir aquilo que é justo: o cumprimento da lei do piso salarial, a valorização dos técnicos e técnicas, e a unificação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da educação.

A decisão, tomada em assembleia no dia 29 de abril, reflete a insatisfação com a falta de reconhecimento por parte da administração municipal. Profissionais que diariamente dedicam seu trabalho à formação das futuras gerações enfrentam a defasagem salarial e a ausência de políticas adequadas para garantir uma carreira digna.

A paralisação, marcada por mobilizações locais, busca chamar a atenção da gestão municipal para a urgência de resolver essas questões. O que está em jogo não são apenas números em tabelas salariais, mas o respeito a quem constrói, dia após dia, o futuro da educação pública em Nova Mamoré. Essa luta é por condições de trabalho que garantam a qualidade do ensino oferecido aos alunos e alunas da rede pública.

Além disso, pais, trabalhadoras e trabalhadores do Setor Ribeirão, da terceira linha, também se uniram à manifestação. Eles não iniciaram o ano letivo por falta de transporte e condições adequadas nas estradas. Uma comissão foi constituída em conjunto com a categoria, e hoje foi recebida pelo presidente da Câmara Municipal, com quem firmaram compromissos importantes.

Entre as ações acordadas estão uma audiência com os pais do Setor Ribeirão na próxima segunda-feira (12/05), uma reunião com o prefeito na terça-feira (13/05), com participação da comissão, e uma audiência pública convocada pela Câmara Municipal para discutir a educação com a sociedade. Após a reunião com o prefeito, haverá uma assembleia para seguir com encaminhamentos e deliberações.

É um movimento em defesa da educação e, especialmente, das pessoas que fazem dela uma missão. Dioneida Castoldi, presidenta do SINTERO, ressaltou a importância dessa mobilização, afirmando: "Essa luta é de todos nós. Sem a valorização das/dos profissionais da educação, não há como garantir uma educação de qualidade. O SINTERO está ao lado de cada servidor e servidora e continuará firme na defesa de seus direitos."

Fonte: Secretaria de Imprensa e Divulgação - SID



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