O Sintero refuta com veemência as acusações divulgadas por veículo de comunicação governista, de que o sindicato teria agido com oportunismo no episódio das tabelas salariais do Magistério divulgadas pelo governo do estado.
Ao contrário do que afirmou referido veículo de comunicação, que, diga-se, sem compromisso com a educação, faltou com a verdade e atuou a serviço do governo do estado, o Sintero vinha cobrando através de ofício a divulgação da tabela salarial após a conclusão das negociações que visavam à implantação do Piso Salarial do Magistério.
Com a finalidade de conferir transparência e celeridade, principalmente visando atender aos anseios da categoria, o Sintero deu ampla divulgação a cada passo das negociações com o governo do estado, seja através dos próprios canais de comunicação, seja através de press releases encaminhados aos veículos de comunicação.
Portanto, não é honesto nem verdadeiro afirmar que o Sintero teve acesso às tabelas salariais e que agiu com oportunismo, ou mesmo que fez uso político dos erros cometidos no âmbito governamental. Erros esses, admitidos publicamente pela administração estadual.
Foi anunciado equivocadamente por referido veículo que a Seduc havia se reunido com os representantes do Sintero para apresentar a tabela que o governo julga correta, antes da publicação no Diário Oficial. Fato que não aconteceu.
O Sintero avalia a divulgação com grande preocupação e convida a todos para uma reflexão sobre o papel da mídia e a sua responsabilidade com o interesse público. Em nenhum momento a produção do referido veículo procurou o Sintero para obter as informações corretas, mas preferiu apenas fazer acusações sem fundamento e distorceu os fatos.
A Direção do Sintero reuniu-se na quinta-feira (10/10), com o secretário Chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, e com o secretário de Estado da Educação, Suamy Vivecananda Lacerda Abreu, que estavam acompanhados por técnicos da Soma (Mesa de Gestão da Casa Civil) oportunidade em que manifestou discordância com os valores divulgados na segunda tabela, uma vez que não correspondem ao resultado das negociações para a implantação do Piso Salarial do Magistério na carreira e não corrigem os erros que há muito tempo vêm trazendo prejuízos aos trabalhadores em educação, principalmente dos cálculos das progressões.
Na oportunidade ficou marcada uma nova reunião para o dia 16/10, quarta-feira, quando o Sintero apresentará os cálculos corretos de acordo com o que estabelecem a Lei federal nº 11.738/2008, a Lei Complementar nº 680/2012 com suas atualizações, inclusive a Lei Complementar nº 1.036/2019, aprovada pelos deputados estaduais e sancionada pelo próprio governador Marcos Rocha, e que, portanto, são os valores que deveriam figurar na tabela salarial definitiva para 2019.
Valorizar o educador é mais que dever de todo cidadão, origem na mediação do conhecimento buscando levar principalmente à criança e ao adolescente à construção do conhecimento, notório pensar, relegado há planos inferiores, a classe docente vê-se excluída de uma valorização profissional ao nível que devidamente deveria estar. Lamento, hoje no país, apenas 2% dos acadêmicos preferem a educação.