Os trabalhadores em educação municipais de Porto Velho decidiram em assembleia realizada nesta quinta-feira, 09/04, manter a greve conforme foi deliberado pela categoria no dia 1º de abril.
Naquela ocasião, depois de mais uma rodada de negociações com a Prefeitura, os profissionais da educação haviam aprovado uma contraproposta mínima por solicitação do prefeito Mauro Nazif, e deram um prazo, até esta quinta-feira, dia 09/04, para uma resposta. Caso não houvesse uma resposta satisfatória, a greve começaria hoje.
A contraproposta mínima aprovada pelos trabalhadores e apresentada ao prefeito consiste em reajuste de 1% em abril e a concessão de gratificação no valor equivalente ao que já é pago como Auxílio Alimentação, de R$ 160,00, sendo R$ 80,00 no próprio Auxílio Alimentação, passando de R$ 160,00 para R$ 240,00, e outros R$ 80,00 em forma de gratificação específica da educação com previsão de incorporação ao vencimento.
Essa composição, embora não atenda plenamente às necessidades dos trabalhadores em educação, amenizaria as perdas salariais e estaria dentro do impacto suportável pela Prefeitura para efeito da Lei de Responsabilidade Fiscal.
A Prefeitura respondeu informando que aceita a contraproposta mínima, mas com a implantação da segunda parte da gratificação somente em setembro. Como a resposta da Prefeitura não foi formalizada, a categoria decidiu em assembleia manter a paralisação até que o prefeito envie um documento formal para que os trabalhadores possam cobrar o seu cumprimento.
Os trabalhadores em educação esperam que nesta sexta-feira, dia 10/04, a Prefeitura envie o documento assinado pelo prefeito se comprometendo com a contraproposta.
Fonte: Assessoria