Servindo mais como modismo do governo do estado do que medida efetiva para combater a violência e melhorar o índice de aprendizado, a militarização das escolas em Rondônia não é aceita pela comunidade.
As medidas do governo, de transformar escolas tradicionais em extensão da Escola Tiradentes têm sido combatidas com protestos de trabalhadores em educação, de estudantes e de toda a comunidade.
Nesta semana uma manifestação foi realizada na Escola Cláudio Manoel, em Porto Velho, e teve o apoio da direção do Sintero com a presença de diretores da Diretoria Executiva e da Regional Norte.
A comunidade e os trabalhadores em educação são unânimes em afirmar que a violência e o baixo índice de aprendizado são consequências da falta de segurança que atinge todas as localidades, e da falta de investimentos do estado em educação.
“Transformar a nossa escola em extensão de escola militar, sem investir em segurança e na educação, não vai adiantar nada”, disseram alguns pais de alunos.
E se investir na solução desses problemas não precisa militarizar para obter os resultados desejados, segundo os diretores do Sintero.
Para os professores, alguns gestores sem conhecimento da nova realidade, vivem a fantasia de que o militarismo é a solução para os problemas atuais.
“Nós não temos nada contra os militares. Ao contrário. Respeitamos muito as instituições militares, consideramos que as corporações são necessárias na estrutura do estado, mas cada um tem a sua função. E resolver os problemas da educação não é função de instituição militar”, disse o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva.
Fonte: Assessoria