Voltar 21 de Setembro de 2016

Sintero convoca trabalhadores em educação para o Dia Nacional de Paralisação, nesta quinta-feira


O Sintero está convocando todos os trabalhadores em educação estaduais, municipais e federais, para aderirem ao Dia Nacional de Paralisação, marcado para amanhã, dia 22/09, com atividades em todo o Estado. O movimento, que prevê o fechamento das escolas por um dia, foi convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para protestar contra a PEC 241, que entre outras consequências, congela o piso do magistério; o PLP 257, que limita os planos de carreira e impede novos ganhos; o PL 4567, que desvincula recursos da união que seriam destinados à educação, como os royalties do petróleo; a “lei da mordaça” que impõe limites ao ensino da cidadania nas escolas; e a reforma da previdência.

Em Porto Velho as atividades terão início às 8 horas da manhã na Sede Administrativa do Sintero, na Rua Rui Barbosa, nº 713, Bairro Arigolândia, onde os trabalhadores se concentrarão, participarão de assembleia e decidirão por outras formas de protesto. No interior do Estado as manifestações ficaram a cargo das diretorias regionais do Sintero.

O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, disse que é importante a participação de todos, porque os caminhos duvidosos tomados pelo governo colocam em risco o presente e o futuro da educação brasileira.

“Além da preocupação com o congelamento do piso, a lei da mordaça e as consequências da PEC 241, temos ainda os prejuízos anunciados com a iminente reforma da previdência”, disse Manoel Rodrigues da Silva.

O conceituado jornal “Valor Econômico” fez uma reportagem concluindo que a reforma da previdência, da maneira como está sendo proposta, será prejudicial aos trabalhadores. De acordo com o jornal, o governo estuda a volta do “pedágio”. O mecanismo, adotado nas mudanças de regras da última reforma, em 1999, vai prever um acréscimo de 40% no tempo que falta para o trabalhador se aposentar.

A regra de transição valerá para quem está no mercado há mais tempo. Neste caso, é calculado quanto tempo o segurado ainda tem para se aposentar e se aplica um período adicional de contribuição.

Numa situação em que faltam apenas 10 meses para que o segurado adquira os requisitos para requerer a aposentadoria, seria preciso trabalhar mais quatro meses. Já para os mais jovens, que acabaram de entrar no mercado de trabalho ou ainda vão ingressar, valerão regras mais rígidas, como idade mínima de 65 anos, podendo chegar aos 70.

Também estão sobre a mesa alternativas para as regras de transição, como fazer o corte pela data em que o trabalhador entrou no mercado e começou a contribuir para o regime, a idade do segurado ou ainda um mix das três propostas.

Fonte: Assessoria


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