A Diretoria do Sintero está encaminhando a diversos órgãos oficiais denúncia com pedido de providências quanto às ameaças sofridas por uma professora e pelo diretor da Escola Estadual Rio Branco, na região central de Porto Velho.
As ameaças partem da mãe e do pai de um aluno de 17 anos que já teria sido expulso da Escola Orlando Freire por furto, por uso de drogas e pelo histórico de violência, que agora estaria causando problemas na Escola Rio Branco.
Segundo os relatos, os pais do adolescente se revoltaram porque a professora registrou um boletim de ocorrência por violência e por ameaça, tendo o menor sido apreendido. Por isso, passaram a ameaçar, também, o diretor da escola, através de mensagens pelo celular.
Ainda de acordo com os registros, o menor não respeita o ambiente escolar, é flagrado constantemente usando drogas, enfrenta com violência outros alunos e afronta professores que tentam colocar ordem na situação.
Preocupada com a situação e na tentativa de evitar uma tragédia como as que têm sido noticiadas na imprensa nacional e internacional, a Direção do Sintero se reuniu com a diretoria da Escola Rio Branco na tarde desta quinta-feira, 28/03, para discutir o assunto.
Na oportunidade, coincidentemente, presenciou a saída de outra mãe de aluno, com o filho sangrando, tendo atribuído a agressão ao aluno cujos pais ameaçam a professora e o diretor da escola.
Segundo as informações levantadas pela escola, o aluno já teria sido recolhido pela polícia várias vezes por diversos motivos, entre eles uso de drogas no pátio da escola, furto, violência contra outros alunos e ameaças. A mais recente aconteceu na sexta-feira, dia 22/03, tendo o aluno ficado recolhido durante o fim de semana.
A professora ameaçada está muito abalada, emocionalmente desestabilizada, sem condições psicológicas de voltar à sala de aula, e pediu afastamento. Por conta dos problemas causados pelo adolescente, os pais de seis alunos já retiraram seus filhos da escola.
Em reunião com a assessoria jurídica do Sintero e com as diretoras Francisca Diniz (Assuntos Educacionais), Valdeleis Felipe de Souza (Regional Norte) e Abilene Borges Fernandes (Regional Apidiá), a Direção da escola informou que já relatou o caso à Seduc, ao Ministério Público, ao Conselho Tutelar e ao Juizado da Infância e da Juventude onde o aluno já responde por atos infracionais.
A presidente do Sintero, Lionilda Simão, disse que não se pode permitir que um aluno aterrorize uma escola e atribuiu a responsabilidade aos pais do adolescente. Entretanto, destaca que nesse caso os próprios pais culpam a professora e o diretor da escola pelo comportamento do filho. “Não podemos admitir um absurdo desse. Os pais desse adolescente precisam assumir a responsabilidade que têm pelo filho, pois escola é lugar de adquirir conhecimento para uma vida cidadã”, disse.
Os pais do menor devem ser chamados pela polícia e pelo Juizado da Infância e da Juventude antes que ele seja recolhido a uma unidade de reclusão.
Precisamos nos organizar civilmente, para evitar represálias a professores e funcionários, que denunciam essas barbaridades. Chega de abuso contra as escolas e professores!!
Agiu corretamente a direção do SINTERO e a direção da escola, pois se os pais desse menor infrator não tem pulso pra colocar o moleque na linha é porque esses pais também são dois safados que também devem fazer uso de entorpecentes junto com o moleque. Onde já se viu um garoto já se acha o rei da cocada preta, onde vai é aprontando e os sem vergonhas dos pais acoitando o projeto de criminoso,
Na verdade , hoje, pai e mãe também estão com as mãos atadas, na educação dos filhos porque são proibidos de dá uma palmada na criança. A história é que jovens e adultos que levaram palmadas são os bons cidadãos de hoje.
Realmente, a família precisa assumir a responsabilidade pelos atos deste rapaz. Parabéns ao Sintero e as suas regionais, por estarem a frente na tentativa de resolver a situação!