Voltar 08 de Janeiro de 2014

Sintero discute manutenção dos 7,97% e calendário escolar com a secretária adjunta da educação


Em reuniões com o Secretário de Estado da Educação, Emerson Castro, e com a Secretária Adjunta, Marionete Sana, a direção do Sintero tem solicitado desde dezembro de 2013 a manutenção da Gratificação de Incentivo à Educação, de 7,97% neste ano de 2014.

O assunto teve início em dezembro quando o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, e o secretário de Assuntos Jurídicos do Sintero, Nereu Klosinski, se reuniram com o secretário Emerson Castro, oportunidade em que manifestaram a necessidade da manutenção da gratificação.

Os representantes dos trabalhadores em educação argumentaram que o fim da gratificação representaria a ampliação das perdas salariais já acumuladas, e que seria um retrocesso na luta pela recomposição salarial da categoria.

Nesta segunda-feira, doa 06/01, o tema voltou à pauta, desta vez em reunião com a secretária Adjunta da Seduc, Marionete Sana. Ela confirmou que a Seduc está fazendo um levantamento financeiro e orçamentário visando verificar a possibilidade do atendimento da solicitação, e que nos próximos dias deverá apresentar uma resposta.

Na mesma reunião a direção do Sintero discutiu com a Secretária Adjunta o problema do calendário escolar, oportunidade em que solicitou que seja respeitada a autonomia das escolas em sua elaboração, já que um calendário impositivo é contraproducente.

O Sintero questionou, principalmente, a adoção dos sábados letivos e a recuperação bimestral, estabelecidos na Portaria nº 446/2013, da Seduc. Para os diretores do Sintero a forma que vem sendo adotada gera uma carga maior de trabalho para pouco resultado. Os profissionais da educação estão tendo de 5 a 13 sábados letivos além da jornada de trabalho de 40 horas.

Para resolver o problema, o Sintero propõe que a Seduc faça uma discussão sobre o tema envolvendo alunos e trabalhadores em educação. Uma das alternativas seria mudar a forma de recuperação que hoje ocorre em três dias a cada bimestre, totalizando 12 dias no ano, que não são considerados dias letivos.

Uma análise a partir de manifestações de profissionais da educação e gestores escolares, conclui que essa recuperação não tem dado o resultado esperado.

Na Escola Estudo e Trabalho, em Porto Velho, por exemplo, os próprios profissionais da educação elaboraram um documento através do conselho escolar, em que pedem ao secretário de Educação uma revisão no atual sistema, com mudanças, principalmente, na bimestral. Os profissionais propõem que seja discutida outra forma de recuperação e sugerem a recuperação anual.

Fonte: Assessoria


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