A direção do Sintero, acompanhada de uma comissão de negociação formada por representantes das escolas municipais de Porto Velho, se reuniu na tarde de sexta-feira (15/03) com representantes da Prefeitura para discutir a pauta de reivindicações de 2013 dos trabalhadores em educação do município.
O prefeito Mauro Nazif, que havia marcado a reunião, não pode comparecer. Ele justificou a sua ausência devido a uma emergência. Participaram da reunião o secretário Municipal de Educação, Marcos Rocha; o secretário Municipal de Administração, Mário Medeiros; e o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Planejamento, José Rocha Albuquerque.
Durante a reunião o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, expôs aos secretários cada item da pauta de reivindicações e fez um relato da situação nas escolas, apresentando as carências e os anseios da categoria.
O principal item da pauta é reposição salarial. Os trabalhadores em educação de Porto Velho acumulam perdas salariais que chegam a 24,6%. “Essas perdas foram acumuladas ao longo das administrações anteriores”, disse Manoel Rodrigues, presidente do Sintero.
Os diretores do Sintero e os integrantes da comissão de negociação acham difícil a Prefeitura conceder a reposição de todas as perdas salariais, mas querem que o prefeito apresente um índice de acordo com os recursos da educação.
Outras reivindicações financeiras são: permitir que os professores optem pela transformação da carga horária de 20h e 25 em 30 horas, auxílio faculdade para os que fazem curso superior em instituição privada, auxílio transporte, auxílio alimentação no valor de R$ 304,00, pagamento dos quinquênios, incorporação de gratificações, criação de outras gratificações, pagamento de adicional noturno e horas extras aos que tem direito, e definição de piso salarial para os técnicos administrativos educacionais. Consta ainda da pauta reivindicações de cunho educacional e de cunho social.
Os secretários ouviram um a um cada item da pauta, e discutiram com a direção do Sintero.
O secretário de Administração Mário Medeiros, disse que a Prefeitura ainda não tem condições de confirmar um índice de reajuste salarial nem o atendimento das reivindicações de política econômica. Ele explicou que em dezembro a Câmara Municipal aprovou e o ex-prefeito Emerson Castro implantou os novos cálculos do quinquênio, o que causou um grande impacto nas folhas de janeiro e fevereiro, e que somente agora terá os relatórios sobre a arrecadação de janeiro.
“Depois de analisarmos os números da arrecadação e compararmos com os gastos, é que podemos confirmar algum reajuste. Além disso estamos trabalhando com o orçamento elaborado pela administração anterior”, disse o secretário.
Ele confirmou que o prefeito Mauro Nazif pretende manter o diálogo com o Sintero, e na meida do possível atender às reivindicações. Uma nova rodada de negociações está marcada com o próprio Mauro Nazif para o dia 27 de março.
Após a audiência com o prefeito, o Sintero convocará os trabalhadores em educação para uma assembleia, oportunidade em que as negociações serão avaliadas.
Fonte: Assessoria