Voltar 18 de Novembro de 2025

SINTERO leva debate sobre Consciência Negra para o cotidiano das escolas da Regional Guaporé

Objetivo foi trazer a discussão sobre racismo para o chão da escola, dialogando com as experiências diárias de estudantes e educadoras/es

Entre os dias 10 e 13 de novembro, o Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (SINTERO) esteve na Regional Guaporé para discutir, dentro das escolas, um tema que ainda desafia o cotidiano da educação: como transformar a luta antirracista em prática real. As atividades ocorreram nas escolas estaduais Santa Ana, em Alvorada do Oeste, e Marcilene Carvalho, em São Francisco do Guaporé.

A programação foi conduzida pela diretora da Secretaria de Gênero e Etnia, Rosa Negra, com participação de Júnior Freire, da Secretaria de Imprensa e Divulgação, e Judith Campos, da Secretaria de Assuntos Educacionais. A equipe da Executiva atendeu à solicitação da Regional e desenvolveu, nas unidades escolares, diálogos com estudantes, professoras/es e equipes pedagógicas.

Durante as conversas, foram abordados temas como a história e a luta da população negra no Brasil, os impactos do racismo estrutural e a importância de reconhecer e valorizar a identidade afro-brasileira no ambiente escolar. A equipe também reforçou a necessidade de efetivar as Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, que tratam do ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena.

A participação da comunidade escolar foi significativa: estudantes compartilharam vivências e questionamentos, enquanto as/os profissionais da educação destacaram a importância de ações permanentes que promovam respeito, diversidade e equidade no cotidiano das escolas.

As direções das unidades agradeceram a presença do SINTERO, destacando que iniciativas como essa contribuem para fortalecer práticas educativas comprometidas com os direitos humanos e com a formação integral dos estudantes.

Ao aproximar o tema do dia a dia das escolas, o SINTERO mostra que a luta antirracista precisa ser prática constante, e não apenas discurso. A entidade seguirá atuando para que todos os espaços de ensino se tornem ambientes de respeito, acolhimento e reconhecimento das trajetórias que compõem a educação pública.

Fonte: Secretaria de Imprensa e Divulgação - SID



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