A falta de compromisso do governo Confúcio Moura com a educação se fez presente em mais um encontro com a direção do Sintero. Em audiência de conciliação convocada pelo Tribunal de Justiça e realizada nesta sexta-feira (16/03) os representantes da MENP se limitaram a repetir o mesmo discurso das reuniões anteriores e mais uma vez perderam a oportunidade de apresentar uma proposta para amenizar as perdas salariais dos trabalhadores em educação.
A audiência de conciliação foi marcada pelo desembargador Oudivanil de Marins a pedido do Sintero para que fossem analisadas as condições que o governo do estado tem de atender as reivindicações.
Os trabalhadores em educação foram representados pela presidente do Sintero, Lionilda Simão, que estava acompanhada dos diretores Dioneida Castoldi (Secretaria Geral), Manoel Rodrigues da Silva (Secretaria de Finanças), Nereu Klosinski (Secretaria de Aposentados e Assuntos Previdenciários) e o diretor da Regional Estanho, Edson Luiz Fernandes, e ainda o advogado Hélio Vieira.
A MENP estava representada pelo secretário Chefe da Casa Civil Emerson Castro, que estava acompanhado do secretário da Sefin Vagner de Freitas, do secretário-adjunto da Seduc Márcio Félix e de assessores técnicos.
O desembargador Oudivanil de Marins abriu a audiência permitindo que todos argumentassem. A presidente do Sintero relatou todas as dificuldades enfrentadas para dialogar com o governo do estado, que nos últimos anos tem negado o atendimento das reivindicações.
Os diretores do Sintero reiteraram as sugestões apresentadas visando à obtenção de recursos para melhorar os salários da educação, quais sejam, a agilização das aposentadorias pendentes e da transposição.
Só na educação cerca de mil servidores aguardam aposentadoria. “Tirando esses servidores da folha do estado e passando para o Iperon o governo abre espaço para melhorias salariais”, disse a presidente do Sintero.
A MENP, por sua vez, apenas reiterou o que o governo chama de proposta, que é a continuidade do pagamento da licença-prêmio em pecúnia no limite de R$ 300 mil por mês, o pagamento de complemento do piso nacional do magistério somente aos professores que recebem abaixo do valor do MEC e a continuidade do pagamento das progressões.
Não adiantou a direção do Sintero explicar que esses itens são de negociações passadas, e que o governo já deveria estar cumprindo desde 2015.
Depois de mais de três horas de debate, sem que fosse apresentada nova proposta, a direção do Sintero rejeitou um acordo de suspender a greve e aguardar por cinco dias a apresentação de um relatório com a quantidade de servidores que podem se aposentar de imediato.
“Nós queremos, sim, que o governo apresente um relatório apontando quantos servidores estão prontos para se aposentar e qual o valor dessa economia para o estado, mas não aceitamos suspender a greve pois essa é uma decisão que cabe à categoria. Enquanto a categoria estiver unida e disposta a lutar, nós apoiaremos a luta” disse a presidente do Sintero.
Diante do impasse, o desembargador determinou o retorno dos trabalhadores em educação às suas atividades sob pena de multa de R$ 100 mil por dia para o Sintero e de R$ 3 mil por dia para cada diretor do sindicato.
O Sintero está convocando todos os trabalhadores em educação estaduais para assembleia segunda-feira, dia 19/03, às 9 horas da manhã, simultaneamente em todas as Regionais, quando o assunto será colocado em discussão.
Esperamos que os Professores aposentados, que ganham abaixo do Piso Nacional, sejam também beneficiados.
Boa noite. Que encaminhamento a diretoria do Sincero defende para amanhã ?
Pra mim não é surpresa este cara nunca prestou não é atoa que nem a profissão exerce é incompetente em tudo, pena que o povo não aprende e continuam votando no "menos pior", não existe!!!! Vote nulo e seja o que Deus quiser, até hj ninguém mereceu meu voto, é muito caro pra votar em qualquer merda. É bom que não esqueçam ele estar enrolando mas vai sair pra senador! Dê o troco
Lembre-se esses camaradas devem serem excluídos por todos nós servidores da Educação, nas eleições de outubro, esse será o maior castigo que devemos aplicar a esses mercenários da Educação, não só em Rondônia, mas em todo território brasileiro, independente de qualquer resultado que acontecer, os trabalhadores de Educação de Rondônia devem banir esses assassinos políticos dos educadores.