A reposição das aulas do período de greve, embora seja uma contrapartida pelo salário recebido e os trabalhadores em educação tenham consciência de sua obrigatoriedade, não foi objeto de qualquer acordo anterior ao encerramento da greve. Também não foi discutida qualquer mudança no período das férias.
O esclarecimento foi feito pelo presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, para tirar dúvidas levantadas em algumas escolas.
Nesta sexta-feira, dia 12/07, a direção do Sintero protocolou junto ao Gabinete da Seduc, um ofício endereçado à secretária Izabel Luz, explicitando o posicionamento do sindicato a respeito do assunto.
No ofício o Sintero destaca que a reposição das aulas pode ser feita de acordo com as deliberações tomadas em cada escola juntamente com a comunidade escolar, de acordo com a realidade de cada unidade escolar.
No mesmo documento o Sintero destaca a liberdade que o professores e da comunidade escolar têm para discutir o cumprimento dos 15 dias de férias no mês de julho.
O posicionamento do Sintero sobre a liberdade das escolas tanto para repor as aulas quanto para cumprir os 15 dias de férias tem fundamento na Lei Complementar nº 680/2012 e na Lei nº 3.018/2017 (Lei da Gestão Democrática).
O presidente do Sintero também ressaltou que o ofício com o posicionamento do sindicato somente foi enviado nesta sexta-feira pelo fato de que em algumas Regionais do interior os trabalhadores em educação ainda estavam em processo de adequação para o retorno ao trabalho após o fim da greve.
Fonte: Assessoria