Hoje, dia 16 de maio, é dia de celebrar mais um avanço: o reconhecimento internacional do trabalho dos funcionários e funcionárias de escolas como educadores (a) sejam eles municipais ou estaduais. Heróis e heroínas que, muitas vezes, não são reconhecidos (as). Todos somos educadores(as) na prática, no entanto, ainda é preciso avançar quando se trata do reconhecimento e políticas de valorização ao trabalho dos técnicos (as) educacionais. A busca pelo reconhecimento internacional tem como objetivo fomentar o debate sobre a valorização e replicar políticas de formação e reconhecimento de merendeiras (os), agentes de limpeza, bibliotecárias (os), técnicas (os) de laboratório e auxiliares administrativos (as) nas escolas dos Municípios e Estado.
O diretor da Secretaria de Funcionários de Escola do Sintero Neilton Vidal, explica que é preciso que haja no Brasil a cobrança junto ao Ministério da Educação (MEC) para que todas as políticas afirmativas que tratam sobre a formação e valorização dos profissionais da Educação e que foram aprovadas e transformadas em lei ao longo dos anos, também contemplem os técnicos e técnicas educacionais, visto que esta deve ser uma luta compartilhada por todos.
“Os funcionários (as) da Educação no Estado de Rondônia fazem parte de uma categoria indispensável na construção de uma Educação de qualidade e que luta constantemente por visibilidade, formação e valorização”, afirma NeiltonVidal.
Este ano, a comemoração do Dia Mundial dos Funcionários (as) da Educação acontece em um momento que as sociedades em todo o mundo sofrem com os impactos da pandemia da Covid-19. Apesar da maioria das instituições de ensino estarem fechadas, muitos funcionários da Educação, em todo o Estado, continuam trabalhando presencialmente na linha de frente para apoiar toda comunidade escolar durante esse período pandêmico. “Somos os funcionários que desempenham as funções administrativas nas secretarias, cozinhas, na limpeza escolar, portões, bibliotecas, manutenções, segurança nos pátios, entre outros. Em tempos de pandemia, continuamos exercendo nosso dever dentro das unidades escolares no estado de Rondônia, onde tem uma escola, tem funcionários!”, finalizou Neilton Vidal.
Conforme relatos recebidos pelo Sintero, os funcionários (as) de escola estão entregando comida para os alunos que dependem das refeições da escola; fornecendo suporte técnico para garantir o funcionamento das secretarias escolares; entregando materiais impressos e cumprindo muitas outras funções que vão além de suas responsabilidades.
Neste dia 16 de maio, o Sintero reforça sua luta em favor dos funcionários e funcionárias de escola pela implantação de políticas públicas que ofereçam mais investimentos, qualificação e melhores condições de trabalho, manifestando seu reconhecimento e respeito a todos e todas que neste contexto pandêmico têm sido peças essenciais no processo educacional.
A valorização que nos os técnicos da Educação aguardamos é uma melhor remuneração pelos nossos serviços prestados a SEDUC em geral, sem os quais seria impossível o funcionamento da mesma. Temos uma das mais vergonhosas remunerações do Brasil. Será que o problema está no SINDICATO que há anos tem focado melhorias para outras classes de servidores que não essa?
O Sintero luta em defesa de todos os trabalhadores e trabalhadoras em educação.
Muito obrigada, até que enfim uma equipe que resolve olhar com carinho para os técnicos educacionais.
Merecemos reconhecimento e gratificação boa por isso. Serviços de secretaria exige muito tempo sentado de digitação e acabei por adquirir um problema sério no nervo ciático por ficar tempo demais sentada. Por mais de 12 anos fui secretária escolar em 8 horas diárias de trabalho que exige ficar sentada conferindo trabalhos etc... também aqueles arquivos passivos pesados com 100 pastas que pegamos