A Direção do Sintero protocolou hoje (09/03) no Tribunal de Justiça de Rondônia uma solicitação para que seja realizada audiência de conciliação com a finalidade de solucionar o impasse criado pelo governo do Estado que resultou na greve dos trabalhadores em educação em 21 de fevereiro.
Desde que teve início o movimento dos trabalhadores em educação, o governo estadual vem se omitindo em discutir com a Direção do Sintero toda a situação que tem gerado insatisfação e revolta na categoria.
Nesta semana os diretores do Sintero buscaram o apoio dos deputados estaduais, que decidiram convocar os secretários integrantes da MENP – Mesa de Negociação Permanente para prestarem esclarecimentos e apresentarem uma proposta à categoria.
Para surpresa geral, em resposta, a Assembleia Legislativa recebeu ofícios em que os secretários se recusam a atender à convocação sob as mais diversas alegações.
O ofício do Secretário-Chefe da Casa Civil foi respondido por um assessor informando que o titular estaria de férias e não poderia comparecer. O Secretário da SEPOG informou que estaria em viagem. A superintendente da SEGEP também recusou a convocação informando que não possui as informações a serem prestadas e que precisaria de mais tempo para fazer o levantamento. Os demais secretários sequer responderam à convocação.
Isso demonstra que o governo do estado não está nada interessado em buscar uma saída para o problema, pois, em vez de atender à convocação da Assembleia Legislativa, insiste na ilegalidade da greve e requereu o pagamento de multa de R$ 100 mil por cada dia de mobilização dos trabalhadores em educação.
Além disso, requereu que cada diretor do Sintero pague uma multa de R$ 2 mil por cada dia de mobilização.
Diante do descaso do governo do estado com a educação e das manobras para não dialogar com os representantes da categoria, a diretoria do Sintero, através da assessoria jurídica, requereu na Justiça a realização de uma audiência de conciliação para que os fatos sejam esclarecidos e para que haja diálogo, com a apresentação de proposta por parte do Executivo Estadual.
Na mesma petição o Sintero requereu que seja arbitrada uma multa também de R$ 100 mil por dia ao governo do estado caso mantenha essa omissão em não receber os representantes da categoria.
Espero que n fique só preocupados com o piso, e negociem a incorporação das gratificações
Estamos preocupados em melhorar o salário. As propostas já foram discutidas e aprovadas pela categoria nas assembleias de dezembro/2017.
A lei é para o sindicato e governo cumprir. Que paguem pelos dias de não atendimento dos representantes sindical dos professores. Assim como cobram do sindicato se não cumprir a lei.
O quê se pode esperar de um governo fraco e sem rumo?
Está muito próximo o dia que possa dar a respostas a este cavalheiro que se intitula nosso representante, pois a mim ele não representa, pois se representasse não estaria tratando a minha pessoa e os demais companheiros da Educação de tal forma como está fazendo, até parece que não vai precisar de nós em um futuro bem próximo.