O Sintero realizou nesta terça-feira (26/11), assembleias simultâneas em todas as 11 Regionais espalhadas no Estado de Rondônia, para debater sobre a Gestão Democrática e o Fundeb.
A ampliação dos recursos do Fundeb, além da possibilidade de torná-lo permanente tem sido assunto de ampla divulgação, discussão e conscientização da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que apoia a PEC nº 15/2015 da profª Dorinha Resende Seabra. O Sintero como representante dos trabalhadores em educação de Rondônia pediu o envolvimento da categoria com o tema, já que caso seja extinto a remuneração desses profissionais e o desenvolvimento da Educação brasileira estarão ameaçados.
Outro ponto discutido nas assembleias foi a questão da Gestão Democrática. Por se tratar de uma luta antiga do Sintero, que apoia um modelo democrático, participativo e com o envolvimento de toda a comunidade, foi informado que a Direção do sindicato se reunirá na próxima segunda-feira (02/12), com o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO), Laerte Gomes (PSBD), para discutir sobre o novo modelo de gestão, ressaltando a posição contrário da entidade diante do modelo de indicação. A reunião contará com presença de representantes da base.
As assembleias também trataram sobre a atitude do Deputado Coronel Tadeu (PSL - PA), que protagonizou, no dia 18/11, uma cena de intolerância e racista à comunidade negra, rasgando uma placa afixada no Plenário da Câmara dos Deputados contra o genocídio da população negra. Tal atitude vem em contraposição à liberdade de expressão, garantida na Constituição Federal de 1988 e contra os itens 11 e 12 do Plano de Lutas do Sintero, que estabelecem a promoção e participação de campanhas contra o racismo, discriminação e intolerância racial.
Na oportunidade foram disponibilizados três abaixo-assinados sobre os temas tratados (ANEXO ABAIXO). A Direção do Sintero estabeleceu como um dos encaminhamentos, a coleta de assinatura nos postos de trabalhos de todas as Instituições Públicas de Rondônia.
“Gostaríamos que os nossos companheiros realizassem o trabalho de formiguinha e coletassem o máximo de assinaturas possíveis. Precisamos que nossas vozes sejam ouvidas e essa é uma forma de fazer barulho e de mostrar nossa indignação diante de tantos ataques de estamos sofrendo”, disse a presidente do Sintero, Lionilda Simão.