Os trabalhadores e trabalhadoras em educação, bem como de outras categorias, foram às ruas de Porto Velho neste sábado (19/06), através de um movimento que percorreu as ruas do centro da capital rondoniense, para defender e reivindicar a vacinação em massa contra a Covid-19. Caminhando em ritmo lento, o percentual de pessoas que receberam a 1ª dose da vacina é de 20,67%, em relação à 2ª dose, apenas 7,99% d a população do Estado foi devidamente imunizada.
Tomando os devidos cuidados de higiene, proteção e distanciamento social, os manifestantes expressaram sua indignação diante das quase 500 mil mortes contabilizadas em virtude do vírus. Para eles, muitas dessas fatalidades poderiam ter sido evitadas caso medidas eficazes de prevenção tivessem sido adotadas e a vacinação acelerada.
Além de defender o retorno das aulas presenciais somente quando os trabalhadores e trabalhadoras em educação estiverem imunizados, assim como uma parcela significativa da comunidade escolar, também foi cobrado o retorno do auxílio emergencial no valor de R$ 600, com ampliação do número de famílias atendidas, a criação de políticas públicas que combatam a fome e o desemprego, pelo fim das privatizações e a não aprovação da Reforma Administrativa (PEC 32/2020).
“Em meio à crise sanitária, a população entendeu que deve ocupar os espaços públicos para demonstrar sua insatisfação diante da condução política de nossos governantes. Precisamos que eles entendam que a vida deve ser prioridade. Portanto, exigimos mais respeito e responsabilidade. Queremos vacina no braço e comida no prato do nosso povo!”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero.