Os trabalhadores em educação da rede municipal de Cabixi se reuniram em assembleia no dia 18/09 na galeria da Câmara Municipal com a finalidade de avaliar a audiência que a representação da categoria teve com a prefeitura. A audiência, ocorrida dia 12 deste mês, teve como pauta a discussão das reivindicações da categoria.
Após uma intensa discussão com a presença do prefeito Izael Dias Moreira, os trabalhadores em educação aprovaram, como encaminhamento, que devem aguardar o pagamento, na folha de setembro, da complementação do Piso Salarial do Magistério referente ao mês de janeiro de 2013; bem como a retomada do pagamento da gratificação de pós-graduação no mês de outubro e uma nova rodada de negociações no mês de março tendo como pauta a reposição salarial.
Os demais itens da pauta que não foram discutidos serão tema de uma audiência agendada para o dia 07 de novembro deste ano.
A assembleia realizada na Câmara de Cabixi teve a participação dos diretores da Regional Cone Sul, Francisca Diniz de Melo, Sandra Valéria de Souza, Luiz Alberto Paulek e Maria da Conceição Alves de Melo, além dos diretores da executiva, Vadir Martins (Secretário de Aposentados) e João Assis (Secretário de Funcionários da Educação).
Também participaram os membros da Comissão de Negociação dos Trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Cabixi e vereadores.
Os trabalhadores em educação de Cabixi lutam pelo cumprimento do Plano de Carreira (Pagamento de Especialização-Pós-Graduação, pagamento dos processos de Educação Especial, Gratificação de Alfabetização que desde setembro de 2012 foram suspensos, pagamento de difícil provimento e reposição salarial 2013) e pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional.
Para a direção do Sintero, a audiência teve um aspecto positivo que foi a manutenção do canal de negociação. Porém, é preciso avançar nas ações concretas que levem ao atendimento das reivindicações.
A decepção da categoria ficou por conta do anúncio do prefeito, de que nesse momento o município não dispõe de receita para atender aos outros itens, que são de direito do servidor.
Ele justificou que quando a arrecadação do município melhorar poderá voltar a discutir as demais reivindicações.
A direção do Sintero argumentou que as perdas salariais são muito grandes, e que desde fevereiro a categoria aguarda um posicionamento da administração municipal, entendendo a dificuldade orçamentária dos municípios.
No entanto os diretores do Sintero acreditam que o Executivo Municipal precisa priorizar a educação, reduzir gratificações de cargos comissionados e administrar com contenção de gastos, principalmente no quadro de pessoal, pois, para as outras categorias foram concedidos só na atual gestão índices que variam de 12% a 15%, enquanto os trabalhadores foram preteridos.
A categoria está há mais de cinco anos sem reposição salarial, sem reajuste, e, infelizmente, o Plano de Carreira não foi implantado pela prefeitura, o que causa mais perdas salariais e desvalorização para toda categoria.
Os vereadores que acompanharam a assembleia se comprometeram a apoiar a luta dos trabalhadores em educação.
Fonte: Assessoria