Em assembleias simultâneas realizadas na manhã desta segunda-feira (19/03) em todas as 11 Regionais do Sintero, os trabalhadores em educação estaduais decidiram por unanimidade manter a greve na rede estadual de ensino.
As assembleias foram convocadas pela diretoria do Sintero para que a própria categoria fizesse uma avaliação da audiência de conciliação realizada sexta-feira, dia 16/03, quando a administração do governador Confúcio Moura perdeu importante oportunidade de apresentar uma proposta que pelo menos amenize as perdas salariais da categoria.
Somente diante do desembargador Oudivanil de Marins o governo do estado resolveu acatar a sugestão que o Sintero vem apresentando há 4 anos, de agilizar os processos de aposentadoria para abrir espaço na folha de pagamento, já que o governo sempre alega que a folha está no seu limite legal.
Na oportunidade os secretários que integram a MENP propuseram que a diretoria do Sintero acabasse com a greve enquanto se faz um levantamento da quantidade de aposentadorias requeridas e do valor que isso representa.
Imediatamente a diretoria do Sintero recusou essa proposta esclarecendo que o sindicato age com transparência e respeita a decisão da categoria.
Feito um relato completo aos trabalhadores em educação acerca da audiência e da postura do governo, a categoria decidiu manter a greve e elaborar novas estratégias de luta para mostrar aos estudantes, aos pais e à sociedade o descaso do governo com a educação.
Nesta terça-feira diversas atividades serão realizadas em todo o estado. Em Porto Velho os trabalhadores em educação vão se juntar em comitivas para distribuir panfletos nos bairros com esclarecimentos sobre os motivos da greve sobre a falta de compromisso da administração do governador Confúcio Moura com a educação.
Fica meu respeito e solidariedade a esta classe trabalhadora que muito tem feito em prol da comunidade. Tendo a educação como ferramenta de transformação social.
vamos a luta
A Vitória esmagadora deve ser nas eleições de outubro, aí sim devemos mostrar nossa força e nossa voz porque agora no inicio de abril eles já vão alegar que não podem mais dar aumento para a categoria, porque vai ser considerado compra de voto. Vamos acreditar nessa resposta a eles.