Os trabalhadores em educação municipais de Porto Velho se reuniram em assembleia na manhã desta sexta-feira (18/03) e decidiram manter por tempo indeterminado a greve iniciada ontem. A categoria já estava com as atividades paralisadas há três dias por ter aderido à greve nacional convocada pela CNTE.
Os trabalhadores reivindicam uma resposta satisfatória da Prefeitura à pauta de reivindicações aprovada em assembleia e entregue ainda em dezembro de 2015.
Depois de ter protelado o início das negociações, quando recebeu a direção do Sintero e uma comissão de trabalhadores, os representantes do prefeito apenas informaram que não tinham como atender às reivindicações. O prefeito Mauro Nazif (PSB) sequer participa das reuniões.
Como única contraproposta, os secretários municipais de Administração, Planejamento e Educação ofereceram a incorporação da gratificação de R$ 80,00 conquistada em 2015, o que já estava previsto nas negociações do ano anterior.
A postura da Prefeitura provocou um clima de revolta entre os trabalhadores em educação, que decidiram paralisar as atividades.
Na quarta-feira a categoria participou de manifestações e de uma passeata pelo centro comercial de Porto Velho.
A assembleia de hoje teve como objetivo principal discutir estratégias de mobilização e de luta para reforçar o movimento grevista e buscar o apoio a comunidade para a causa dos trabalhadores em educação.
Durante o fim de semana serão realizadas atividades internas e a categoria volta a se concentrar na segunda-feira para novos protestos.
Fonte: Assessoria