Voltar 05 de Janeiro de 2017

Trabalhadores em educação exigem esclarecimentos sobre a escola em tempo integral


As tentativas do governo estadual de implantar a escola em tempo integral sem antes fazer os devidos esclarecimentos, promover um debates e definir como vai ficar a situação dos alunos, dos professores e dos demais profissionais da educação, estão gerando descontentamento e muitas reclamações em Vilhena.
Na terça-feira, dia 03/01/2017, aconteceu uma reunião na Escola Estadual Álvares de Azevedo com a Coordenadoria Regional de Ensino, quando a comunidade escolar se revoltou pela falta de esclarecimentos e de outras informações acerca do novo sistema.

Além da Escola Álvares de Azevedo, o governo do estado tenta implantar o novo sistema também na Escola Shirlei  Cerutti.

O principal temor dos trabalhadores em educação são os anúncios verbais de que os profissionais seriam remanejados de seus locais de trabalho e de que precisariam fazer novas provas para atuarem nas escolas onde já trabalham.

“Os trabalhadores em educação já são aprovados em concurso público para exercerem suas funções. É injusto e ilegal exigir dos profissionais a aprovação para trabalhar nas escola atraves de avaliação de titulação e entrevista”, disse o diretor da Regional Cone Sul do Sintero, João Assis da Silva.

Segundo informações, os gestores das referidas escolas terão que ser inscrever atraves de um edital que sera publicado pela Seduc, na qual eles irá fazer prova escrita, avaliação de titulação e entrevista, o que vai contra a nossa 680 e a nova lei da Consultar popular aprovado recentemente na Assembleia Legislativa.

Da mesma forma, os alunos, os pais e a comunidade estão completamente alheios ao sistema que o governo pretende implantar.

Para a direção do Sintero, não está em discussão se o novo sistema é bom ou ruim. O que é necessário, segundo o presidente Manoel Rodrigues da Silva, é que o governo do estado reúna os trabalhadores em educação e a comunidade escolar e promova os devidos esclarecimentos sobre o novo sistema, e o que for ilegal, que seja excluído do projeto.

Além dos diretores regionais João Assis, as discussões em Vilhena são acompanhadas pela Secretária Geral do Sintero, Francisca Diniz de Melo Martins e pelo secretário de aposentados, Valdir Martins de Lima.

Fonte: Assessoria


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