Os trabalhadores em educação do município de Porto Velho vão aderir à greve nacional da educação convocada pela CNTE para os dias 15, 16 e 17 de março, e poderão transformar a greve de três dias em paralisação por tempo indeterminado.
A decisão foi tomada em assembleia da categoria, realizada na tarde desta terça-feira, após os trabalhadores em educação municipais tomarem conhecimento de que a Prefeitura não atendeu à pauta de reivindicações de 2016, nem apresentou contraproposta.
Antes da assembléia a direção do Sintero teve audiência com o secretário municipal de Administração, Mário Medeiros, com a secretária municipal de Educação, Francisca das Chagas, com o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Planejamento, José Rocha Albuquerque e com técnicos da Secretaria Municipal de Fazenda.
Na oportunidade o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, que estava acompanhado de vários diretores da Executiva e da Regional Norte, relatou as dificuldades dos trabalhadores em educação e defendeu o atendimento da pauta aprovada pela categoria ainda em dezembro.
Os secretários municipais disseram que neste momento a Prefeitura não possui condições de atender à pauta, apresentaram um relatório financeiro argumentando que o Município está no limite de gastos e disseram que estão atendendo a orientações do Tribunal de Contas e atentos à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Os representantes da Prefeitura pediram prazo até o dia 14 de março para uma melhor análise das condições financeiras do Município neste início de ano, quando responderão com uma contraproposta.
Os trabalhadores em educação não concordam com a resposta e já decidiram paralisar as atividades por três dias. Uma nova assembléia já está marcada para o dia 14/03, quando a categoria decidirá se a greve de três dias será transformada em paralisação por tempo indeterminado, dependendo da resposta da Prefeitura.
Fonte: Assessoria