Em assembleia realizada na tarde de terça-feira (02/04), os trabalhadores em educação do município de Porto Velho decidiram paralisar as atividades por três dias, nos dias 23, 24 e 25 de abril.
Além de acompanhar a greve nacional convocada pela CNTE por piso, carreira, jornada e valorização dos profissionais da educação, os trabalhadores em educação municipais de Porto Velho farão um protesto pelo atendimento da pauta de reivindicações 2013, em negociação com o prefeito Mauro Nazif.
Durante a assembleia a categoria demonstrou insatisfação com a Prefeitura pela falta de respostas às reivindicações. Já foram realizadas duas rodadas de negociação neste ano e até agora o prefeito não respondeu à pauta satisfatoriamente.
Os educadores reclamam que tanto o prefeito quanto os secretários que participam das reuniões não demonstram boa vontade para atender ás reivindicações.
Os trabalhadores em educação aprovaram uma autorização para que o Sintero contrate um técnico com a finalidade de acompanhar a evolução da folha de pagamento da Secretaria Municipal de Educação em relação à arrecadação da Prefeitura. Assim a direção do sindicato e a comissão de negociação terá condições de cobrar um percentual de reajuste salarial de acordo com as possibilidades.
Ao aprovarem a paralisação de três dias os trabalhadores em educação deixaram bem claro que trata-se de um alerta à Prefeitura, e que se não houver avanço nas negociações, a categoria pode entrar em greve por tempo indeterminado.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, disse que a categoria está unida e determinada a fazer em Porto Velho um dos maiores movimento pela valorização dos trabalhadores em educação. “Os trabalhadores em educação precisam de salário justo e condições adequadas para desenvolverem as suas atividades. Sem essas condições mínimas não há como falar em melhoria da qualidade de ensino”, disse.
“Como é que o professor ou o técnico administrativo pode desenvolver o seu trabalho com qualidade sem ter as condições de que necessita para sobreviver. Os salários estão defasados pois não estão acompanhando a evolução do custo de vida, e as condições de trabalho não são boas”, finalizou Manoelzinho.
Fonte: Assessoria