Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, dia 21/02, em frente à prefeitura, em Porto Velho, os trabalhadores em educação municipais decidiram suspender por 15 dias a greve iniciada ontem, dia 20/02.
Após esse prazo, a categoria volta a se reunir em assembleia para avaliar os resultados, podendo retomar a paralisação, caso seja necessário.
A mobilização para a greve foi conjunta e liderada pelo Sintero, Sindeprof, Sindifisc, Sinderon, AAFIM, Senge, Sindarq e Soderon. Os servidores municipais lutam pela revogação da lei complementar nº 650/2017, que extinguiu o quinquênio.
Para suspender a paralisação por 15 dias os trabalhadores em educação levaram em conta que a direção do Sintero encontra-se em processo de negociação com a prefeitura, visando reverter a decisão do Executivo municipal aprovada pelos vereadores, que causa imensos prejuízos.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, integrou a comitiva de sindicalistas que se reuniu com o chefe de gabinete do prefeito com a finalidade de discutir o assunto.
Manoel explicou ao chefe de gabinete que os cálculos divulgados pela prefeitura quanto ao impacto do quinquênio são equivocados, e que o custo é infinitamente menor.
Segundo o chefe de gabinete, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) aceita rever a situação depois de analisar os dados, e se for comprovado que os cálculos iniciais estão errados.
O presidente do Sintero considera que 15 dias são suficientes para se fazer um levantamento de quanto a prefeitura realmente vai ter que dispor para pagar os quinquênios, lembrando que esse direito representa a carreira dos servidores municipais.
Ele sugeriu que, após constatado o erro, seja elaborado um novo projeto de lei extinguindo o quinquênio apenas para os servidores que ingressarem no serviço público a partir de agora, através dos próximos concursos públicos.
Fonte: Assessoria