Os trabalhadores em educação estaduais de Rondônia e municipais de Porto Velho, em greve, se unem nesta quinta-feira (13/06) em mais um protesto para cobrar do governo do estado de Rondônia e da prefeitura de Porto Velho, propostas visando ao atendimento das reivindicações.
As duas categorias decidiram interditar por uma hora (das 10h às 11h) o viaduto do Trevo do Roque, em protesto contra a intransigência do governo e da prefeitura, motivo pelo qual os trabalhadores estão em greve. O protesto terá a participação dos trabalhadores em educação das Regionais Norte e Mamoré (Porto Velho, Candeias do Jamari, Itapuã D’Oeste, Guajará-Mirim e Nova Mamoré).
As categorias responsabilizam o prefeito Mauro Nazif e o governador Confúcio Moura pelos transtornos causados pelas greves e pelos demais protestos, como os congestionamentos do trânsito durante as passeatas, e nesta quinta-feira, pela interdição dos viadutos no Trevo do Roque.
Os trabalhadores em educação municipais, em greve desde o dia 06 de maio, estão acampados em frente à prefeitura, de onde só pretendem sair quando o prefeito Mauro Nazif apresentar uma nova proposta de negociação. A categoria cobra reposição salarial, definição do pagamento dos quinquênios, fim do desconto da contrapartida do auxílio transporte, melhoria das condições de trabalho, e outros itens, todos com a finalidade de melhorar a qualidade do ensino.
Já os trabalhadores em educação estaduais, em greve desde 21 de maio, protestam contra o governo do estado, que também se recusa a negociar o atendimento das reivindicações. A revolta da categoria aumentou ainda mais diante da proposta considerada “indecente” feita pela secretária de Estado da Educação, Izabel Luz, de iniciar a reposição salarial somente no segundo semestre de 2014.
Os protestos se repetirão no interior do Estado. Em Jaru a manifestação reunirá os trabalhadores das Regionais Centro 1 e Estanho (Ariquemes, Machadinho D’Oeste, Buritis, Jaru e outros municípios e distritos). Em Ji-Paraná as manifestações terão a participação dos trabalhadores em educação das Regionais Machado, Centro 2, Guaporé e Café (Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Cacoal, Alvorada D’Oeste e outros municípios). Em Vilhena os protestos reunião os trabalhadores em educação das Regionais Cone Sul, Apidiá e Mata (Vilhena, Colorado D’Oeste, Rolim de Moura, Pimenta Bueno, Espigão D’Oeste, Alta Floresta D’Oeste, Nova Brasilândia D’Oeste e outros municípios).
A greve, segundo a direção do Sintero, foi o último recurso das categorias na tentativa de serem ouvidas pelas administrações municipal e estadual. “Ninguém gostaria de entrar em greve. Os trabalhadores em educação prefeririam estar em seus locais de trabalho, desenvolvendo as suas atividades, e não nesse sol escaldante, protestando nas ruas. Mas, o governo do estado e a prefeitura não nos dão outra alternativa”, disse Manoel Rodrigues, presidente do Sintero.
Fonte: Assessoria