Um encontro entre os presidentes dos sindicatos de servidores estaduais de Rondônia com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em Brasília, para tratar da transposição, está marcada para a primeira quinzena de fevereiro.
A audiência foi confirmada durante encontro do Chefe de Gabinete da Casa Civil, Leones Dall’Agnol, com os presidentes do Sintero, do Sindsaúde, do Singeperon e da Aspometron, acompanhados da deputada federal Marinha Raupp e de representante da Procuradoria Geral do Estado de Rondônia.
Segundo relato do presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, o Chefe de Gabinete da Casa Civil disse que os técnicos do governo federal estão encontrando muitos problemas nos processos dos servidores, motivo pelo qual a transposição está emperrada.
Leones Dall’Agnol disse que já foram detectados mais de 50 problemas diferentes, como servidores com mais de uma data de contratação, várias mudanças de cargo, fichas preenchidas à tinta de caneta, servidores que saíram e entraram mais de uma vez no serviço público, entre outros.
Manoel Rodrigues contestou a informação e desafiou os representantes do governo a provarem que somente 33 processos estão regulares. Ele citou inúmeros casos de servidores que entraram antes de 15 de março de 1987, nunca mudaram de função, nunca deixaram o serviço público, não tendo, portanto, nenhuma pendência, cujos processos já deveriam ter sido liberados para inclusão na folha da União.
Durante a reunião o presidente do Sintero cobrou do Chefe de Gabinete da Casa Civil acesso dos sindicalistas aos processos, reivindicação que será feita diretamente à ministra Gleisi Hoffmann. “Queremos saber o que está acontecendo, como os processos estão sendo analisados, se existem mesmo esses problemas, e o que pode ser feito para saná-los”, disse Manoelzinho.
O Chefe de Gabinete disse que os casos em que há dúvidas são remetidos à Advocacia Geral da União para análise e parecer, e que o Executivo aguarda esses pareceres para dar andamento nos processos.
Os sindicalistas aguardam a confirmação da data da reunião com a ministra Gleisi Hoffman, quando estarão preparados para colocar toda a preocupação, a insatisfação e a revolta dos servidores e do povo de Rondônia com tanta enrolação.
Fonte: Assessoria