O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, disse, em reunião no Ministério do Planejamento, que os trabalhadores em educação não aceitam mais qualquer tipo de enrolação em relação à transposição.
A insatisfação da categoria foi relatada por Manoel no encontro do qual participaram representantes da bancada federal, os presidente do Sinsepol, Jales Moreira, do Sindsaúde, Caio Marin, e do Sindsef, Daniel Pereira, o Secretário de Relações do Trabalho, do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, e o presidente da Comissão Interministerial da Transposição, Geraldo Nicole.
Segundo os representantes do governo federal, dos mais de 19 mil processos relatados em Rondônia e encaminhados a Brasília, somente 33 foram analisados e tiveram o parecer favorável para inclusão na folha de pagamento do governo federal.
O presidente do Sintero lembrou que a lei de enquadramento dos servidores prevê que em janeiro de 2014 os servidores administrativos contratados pelo Estado até 15 de março de 1987 devem ser enquadrados como servidores federais do ex-território, e que em março de 2014 devem ser enquadrados os professores contratados na mesma época.
Para Manoel Rodrigues, se até agora o governo federal só analisou 33 processos, não há sinais de que até janeiro todos os processos sejam analisados. "Não vamos aceitar enrolação. O povo de Rondônia não suporta mais tanto desrespeito. Vamos exigir que essa análise dos processos seja agilizada", disse Manoel durante a reunião.
Ele cobrou dos representantes do Ministério do Planejamento um relatório com as atividades referentes à transposição, e um cronograma de trabalho a ser cumprido, de forma que os prazos da lei sejam respeitados.
Manoel alertou às autoridades federais que os sindicatos poderão voltar a organizar protestos pela transposição, principalmente com a previsão da visita da Presidente Dilma Rousseff a Rondônia neste mês.
Fonte: Assessoria