No dia 28 de abril a diretoria do SINTERO - Regional Cone Sul, deslocou-se para o município de Cabixi, onde, às 08:30h aconteceu audiência com o prefeito Izael Dias para tratar de alguns pontos da pauta de reivindicação 2016 dos trabalhadores em educação da rede municipal.

Integraram a comissão de negociação as professoras Maria da Conceição Freitas, Maria da Conceição Martins, Gercira Alves Santos e Marcilene Aparecida de Barros. O Poder Legislativo foi representado pelo vereador José Paula de Souza. O SINTERO foi representado pelos diretores João Assis e Sandra Valéria.

Itens que foram atendidos da pauta:
1. Realizar concurso público para todas as áreas da educação com convocação imediata mediante necessidade do quadro da educação;
2. Não terceirização dos serviços de limpeza, alimentação e vigilância;
3. Ampliar e reestruturar (fisicamente e com quadro funcional) as escolas da rede municipal de acordo com a demanda;
4. Incentivar os trabalhadores da educação a participar de seminários, congressos promovidos pelo SINTERO;
5. Manter as bandeiras de mobilização e lutas classistas;
6. Implementar o piso salarial do magistério com correções em 2016;
7. Ampliar de R$ 300,00 para R$ 400,00 o auxílio alimentação para todos os trabalhadores em educação da rede municipal;
8. Pagamento das progressões anual e aos que tiverem o seu retroativo;

Os demais itens, em função de o município gastar  96,51% do recurso do FUNDEB com folha, o executivo informou que nesse momento não tem condições de atender a categoria.

Em seguida realizamos às 09:30h assembleia com os servidores municipais que entenderam os esforços do executivo municipal e aceitaram os itens da pauta de reivindicação que foram atendidos, enfatizando que a luta por valorização profissional vai continuar, inclusive com a reformulação do plano  de carreira, cargos e salários.

No período vespertino o SINTERO Regional Cone Sul fez visita à Escola Planalto São Luiz no Distrito Planalto São Luiz. Na escola estavam reunidos representantes do MPA, da Fetagro, pais e os servidores para discussão sobre a situação da mediação tecnológica. Os pais relataram que esse projeto não atende as necessidades da comunidade, pois não oferece a qualidade de ensino por meio da tecnologia. Lembraram também que estão cumprindo com as orientações do Ministério Público que determina a suspensão do projeto de mediação tecnológica até que a SEDUC se adeque aos parâmetros estabelecidos pelo MEC, solicitando que os alunos do 1º ano participem do ensino regular, que a SEDUC providencie merenda e contratação de professores para suprir as necessidades dos profissionais emergenciais que terão seus contratos suspensos.

Os pais também denunciaram que os alunos do 6º ao 9º ano estão sem aula de língua portuguesa e ensino médio desde o inicio do ano letivo, por falta de professor, e que já pediram providências à SEDUC, porém até agora o problema ainda persiste, o que já prejudicou os alunos, que estão sem aula há mais de um bimestre.

O Sintero, MPA e Fetagro expressaram apoio aos pais e vão cobrar da SEDUC providências.
Os pais informam que vão continuar na luta, assegurando para os filhos educação pública e de qualidade.