A abolição da escravatura foi resultado da luta do movimento abolicionista, pela sociedade civil e pelos escravos/as durante as décadas de 1870 e 1880. No entanto, mais de 100 anos se passaram e, na contemporaneidade, é evidente que a batalha contra o racismo persiste. O SINTERO, por meio da Secretaria de Gênero e Etnia, reitera a relevância dessa pauta, reconhecendo que a discriminação racial permeia estruturalmente as esferas econômicas e sociais do país.
Apesar de representarem 56,1% da população em idade de trabalhar, os negros enfrentam desproporcionalidade no mercado laboral, como indicam dados do Dieese. Mulheres negras sofrem ainda mais com taxas de desocupação alarmantes, evidenciando a interseccionalidade das desigualdades. Além disso, a violência policial, que atinge predominantemente jovens negros, destaca a necessidade urgente de mudanças estruturais.
“O 13 de maio não se limita a celebrar a abolição da escravatura no Brasil, país que infelizmente ostenta o triste título de ter sido o último a abolir o crime do tráfico humano institucionalizado. Essa data também nos lembra que a luta contra o racismo está longe de ser concluída, pois a discriminação contra negros e negras continua a ser uma realidade estrutural, deixando reflexos evidentes nas esferas econômicas e sociais do país”, pontua a Presidenta do SINTERO, Dioneida Castoldi.
Fonte: Secretaria de Imprensa e Divulgação -SID