Voltar 23 de Junho de 2022

Negociação pela correta implantação do Piso do Magistério no município de Porto Velho não avança


Em assembleia unificada com Sintero, Sinprof e Sindeprof, nesta quarta-feira (22/06), os professores e professoras do município de Porto Velho deliberaram novas estratégias de luta pela correta implantação do Piso do Magistério de 2022, no percentual de 33,24%. A ação se deu após os representantes dos sindicatos terem comparecido ao gabinete do chefe do Executivo Municipal, mas não conseguirem dialogar com Hildon Chaves, em razão de sua postura inflexível.

Nas últimas semanas, os sindicatos potencializaram a luta pela correta atualização do Piso do Magistério no município de Porto Velho, reajustado de acordo com as determinações da Lei Federal nº 11.738/2008 e do Plano de Carreira da Categoria (Lei nº 360/2009). Ou seja, no início da carreira e com incidência nas progressões funcionais.

Diversas reuniões com o presidente do Legislativo Municipal, Edwilson Negreiros, membros da Comissão de Educação e demais vereadores, foram realizadas com intuito de garantir apoio pelo atendimento da pauta. Graças à intervenção dos parlamentares municipais, os sindicatos conseguiram audiência com o prefeito de Porto Velho.

Nesta quarta-feira (22/06), enquanto ocorria de forma paralela o dia de mobilização da categoria, os representantes sindicais do Sintero, Sinprof e Sindeprof estiveram no gabinete de Hildon Chaves para discutir a questão. Ocorre que, sem justificativas sólidas, o prefeito argumentou que não dialogaria com os representantes sindicais por possuir problemas pessoais com membros do legislativo. Essas pessoas nem estavam presentes no momento, diga-se de passagem. Por outro lado, propôs um novo encontro.

Todas as informações foram apresentadas em assembleia e, mediante os fatos, os professores e professoras municipais deliberaram que manterão a luta pelo cumprimento do direito e realizarão atividades nas redes sociais, mobilização no dia 28/06 em frente a Câmara Municipal de Porto Velho e nova assembleia com indicativo de greve. De acordo com a categoria, caso não haja avanço até o mês de julho, os professores e professoras não iniciarão o segundo semestre.

“É lamentável que todo esse transtorno seja causado pela ausência de responsabilidade do Chefe do Executivo Municipal. Os principais atingidos por essa situação são os servidores e servidoras públicos, infelizmente”. Disse Dioneida Castoldi, presidenta do Sintero.



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