Voltar 28 de Maio de 2022

Profissionais do Magistério de Porto Velho paralisarão suas atividades em protesto pela correta implantação do Piso do Magistério


Em assembleia unificada realizada pelo Sintero, Sinprof e Sindeprof, nesta quarta-feira (25/05), os professores e professoras do município de Porto Velho deliberaram que paralisarão suas atividades educacionais nos dias 03 e 08 de junho, como forma de protesto pela correta implantação do Piso do Magistério, conforme determinações da Lei nº 11.738/2008 e do Plano de Carreira da Categoria (Lei 360/2009).

O movimento foi motivado pelo fato da Secretaria Municipal de Educação de Porto Velho (Semed) se negar a atualizar o Piso no percentual de 33,24% no início de carreira e somando-se às progressões funcionais da categoria.

Conforme foi destacado pela presidenta do Sintero, Lionilda Simão, desde o início do ano, os sindicatos que representam os profissionais do Magistério buscam o cumprimento deste direito através do diálogo. Porém, sem prévia comunicação com os sindicatos, o prefeito Hildon Chaves acompanhado pela secretária Gláucia Negreiros, anunciou através de live nas redes sociais que efetivaria o reajuste no pagamento de maio, gerando assim, expectativa aos professores e professoras municipais. Na oportunidade, o chefe do Executivo Municipal disse ainda que concederia reajuste salarial de 10,06% a todos os servidores municipais.

Ocorre que, por meio de audiência com o Sintero e Sindeprof, Gláucia confirmou que o Piso não seria pago no início de carreira. Ou seja, a Semed descumpriria a legislação vigente e achataria a carreira dos profissionais do Magistério, uma vez que o Piso Salarial se transformaria em teto salarial e o vencimento no início de carreira iria se igualar ao vencimento daqueles que estão atuando por mais tempo. Posteriormente, os sindicatos tiveram acesso ao contracheque dos professores (as) e confirmaram a informação dada pela secretária Gláucia Negreiros,  que o pagamento ocorreria por meio de complemento salarial.

Indignados com a situação, os professores e professoras deliberaram em conjunto, estratégias de luta, com intuito de pressionar a prefeitura de Porto Velho e a secretaria municipal de educação a se manifestarem sobre o assunto e resolverem a questão. Por isso, no dia 03 e 08 de junho, todos paralisarão as atividades nas escolas municipais

“Em diversas audiências para negociação, evidenciamos as disposições das leis que tratam do assunto. Aparentemente, a Secretária Municipal de Educação tinha o mesmo entendimento que o nosso. Porém, a atualização salarial não condiz com que discutimos e nem o que diz a legislação”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero.



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